sábado, 15 de janeiro de 2011

"O cubismo 100 anos depois- Um olhar"

Helena Neves Almeida


"Convido os meus amigos e amigas para a exposição do meu marido no TAGV. Aproveitam para ver uma excelente expsição de pintura que homenageia os 100 anos do cubismo e bebem um cálice de Vinho do Porto. Um abraço"

"Também estou à espera do Comboio para ir votar!"


"Seguindo o exemplo dos utentes da Linha da Lousã, convocamos todos os lesados pela falta de Comboios no Ramal Pampilhosa, Cantanhede, Figueira da Foz para dia 23 de Janeiro, dia de Eleições Presidenciais, se dirigirem às Estações e Apeadeiros deste Ramal, munidos de cartazes anunciando a vontade de exercer o seu dever cívico, referindo no entanto a impossibilidade de o fazer por falta de transporte!"

Metro Mondego na Baixa de Coimbra

Projecto Metro Mondego

ACÇÕES DE CAMPANHA COM FERNANDO NOBRE - DIA 19 DE JANEIRO EM COIMBRA

ACÇÕES DE CAMPANHA COM FERNANDO NOBRE - DIA 19 DE JANEIRO EM COIMBRA


09:00h - Visita ao Mercado Municipal de Coimbra
18:30h - Arruada na Baixa de Coimbra
(concentração no Largo da Portagem (Homenagem ao poeta Miguel Torga) » Rua Ferreira Borges » Rua Visconde da Luz » Café Santa Cruz » Rua da Sofia
Nota: Animação com os TOCÁ RUFAR)
20:15h - Comício-Festa no Hotel Dona Inês em Coimbra
(Nota: Animação com Paco Bandeira e Canção de Coimbra
- Só comício/sem jantar)
A HORA É DE MOBILIZAÇÃO TOTAL! NINGUÉM VAI FICAR EM CASA! REENCAMINHEM PARA OS VOSSOS CONTACTOS.
OBRIGADO
A Comissão Executiva Distrital de Coimbra

A culpa é das politicas deste (des)Governo

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A música vai ser ouvida no próximo domingo, no Estádio Cidade de Coimbra. " Onde pára o Metro?"

(Fotografia do Blogue Questões Nacionais)

O TRAM-TRAIN FANTASMA DA LOUSÃ


Esta história, que cantamos, é surreal,

não é crível, ninguém vai acreditar,

foram homens que acordados, a brincar,

olhando a Lua, se puseram a sonhar;

Imaginaram que eram donos de um Império,

planearam dar a volta ao hemisfério,

fizeram estudos, concursos internacionais,

só então viram que era ambição a mais;

ONDE ESTÁ O METRO?

OU O TRAM-TRAIN?

É UM TREM FANTASMA

QUE ASSOMBRA A LINHA DA LOUSÃ.

Somos povo humilde e trabalhador,

não nos tomem por lorpas de afeição,

temos honra, dignidade e muito amor,

nossa história foi feita a lavrar o chão;

Não queremos mais do que é nosso por razão,

temos orgulho na nossa simplicidade,

nos contratos, celebramos com a mão,

as escrituras com a nossa seriedade.

Letra e música do meu amigo Luís Fernandes do Blogue Questões Nacionais.

Pode ouvir para ir ensaiando clicando Aqui.


O inicio da morte de Carlos Castro

Retirado do Jornal “ O Sol” online

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

'Titanic' made in Sócrates

                                 
A actual situação político-económica faz-me lembrar o Titanic: o país afunda-se e a orquestra continua a tocar

Por isso é que não sou burro...

“Pessoas inteligentes e de bom senso votam Cavaco Silva”

Esta frase acima está escrita num papel que foi colocado por debaixo da porta da Sede de candidatura de Cavaco Silva na Rua da Sofia em Coimbra.

Eu como não sou burro não voto Cavaco que consideiro o "coveiro" de Portugal e muito menos no Alegre.

Redução de vencimentos: um texto lúcido do Prof. Luís Menezes


Redução de vencimentos: um texto lúcido do Prof. Luís Menezes Leitão, da Faculdade de Direito de Lisboa, a fazer furor na blogosfera...

Luís Menezes Leitão

Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública.

Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância.
De facto, nessa perspectiva a Constituição tudo permite.
É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas.
É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis.
E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos.
Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina.
Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não da Constituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte.
É por isso que neste momento tenho vontade de recordar Marcello Caetano, não apenas o último Presidente do Conselho do Estado Novo, mas também o prestigiado fundador da escola de Direito Público de Lisboa.
No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos "importaria para o funcionário ,uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal".
Bem pode assim a Constituição de 1976 proclamar no seu preâmbulo que "o Movimento das Forças Armadas [...) derrubou o regime fascista".
Na perspectiva de alguns constitucionalistas, acabou por consagrar um regime constitucional que permite livremente atentar contra os direitos das pessoas de uma forma que repugnaria até ao último Presidente do Estado Novo.
Diz o povo que "atrás de mim virá quem de mim bom fará". Se no sítio onde estiver, Marcello Caetano pudesse olhar para o estado a que deixaram chegar o regime constitucional que o substituiu, não deixaria de rir a bom rir com a situação.

'Perderei a minha utilidade no dia em que abafar a voz da consciência em mim'.
Mahatma Gandhi

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Faça compras na baixa de Coimbra

Made in Portugal

O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
Talvez este email devesse ser enviado aos consumidores portugueses ou seja, todos nós!
O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria postos de trabalho.

A famosa ficha do Cavaco, no arquivo da PIDE.




Lá esta com a letra dele, Cavaco, "integrado no actual regime político"...


Mas como perguntar não ofende a que título é que um cidadão se inscrevia na PIDE?

Sim, que aquilo é que era uma ficha de in(di)scrição...

Todas as canções de Amália Rodrigues...Uma relíquia a guardar!


UMA RELÍQUIA
Em homenagem à Amália Rodrigues 10 anos após o seu falecimento...

Restituir as paragens dos autocarros no interior da baixa de Coimbra

Embora só tenha 40 anos de idade, nasci e cresci na baixa da cidade, recordo-me dos eléctricos e autocarros pararem no Largo da Portagem, na Rua Ferreira Borges, Praça 8 de Maio e ao meio da Rua da Sofia.

Estes pontos de paragem dos transportes públicos eram simultaneamente um ponto de encontro de muitas pessoas da Cidade o que levava a que muitas pessoas tivessem que circular pelas ruas da baixa e baixinha e aproveitassem para realizar as suas compras, lanchar e saber das novidades de Coimbra.
Nos dias de hoje não existe a paragem no Largo da Portagem, da Rua Ferreira Borges, da Praça 8 de Maio nem a do meio da Rua da Sofia, quem precisa de apanhar o autocarro para o Hospital Novo, Olivais, Tovim, Cruz de Celas e Santa Clara não necessita de passar pela baixa. Culpa de quem? Está bom de ver!
É urgente reorganizar os circuitos dos transportes públicos da cidade sem ter que se mexer no que está feito.
Como diz o meu amigo Luís Fernandes do Blogue Questões Nacionais, Coimbra está transformada em várias “ilhas”, concordo plenamente, não vamos destruir essas “ilhas” mas sim aproveita-las e criar a possibilidade de as trazer novamente à baixa. Como? No meu entender, fazendo circular autocarros com a designação “BAIXA” (podem ser os antigos autocarros da Ecovia) com inicio do percurso nessas”ilhas” e só com paragem na baixa da cidade nas paragens que referi acima.
Não passa de uma ideia minha para tentar revitalizar a baixa e o seu comércio que se afunda diariamente de forma drástica.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Carmel A-Cappella - Vivaldi - The four seasons - The spring

Mia Couto - "O gamasutra"

A miséria é, infelizmente, fértil nesse paradoxo: em vez de produzirmos riqueza, produzimos ricos. Antes fossem ricos. Porque são apenas endinheirados. E endinheirados que não produzem.
O Kamasutra não seria a prenda mais apropriada para a presente quadra. Nem sequer seria oferta original. Se é para dar um presente que seja algo que fale do gosto de nos darmos, da identidade de quem dá. Por isso, este Natal vou dar um livro que traduza a nossa originalidade e que, sendo publicação recente, cedo rivalizará com o célebre livro sobre os prazeres do amor.
A longa lista de tentadoras posições sexuais do Kamasutra cedo ficará esquecida perante o rasgão criativo desta outra obra. Falo, é claro, do “Gamasutra, a infinita arte do gamanço”. Um manual ilustrado sobre a roubalheira como modo de viver. Começo deste modo, fazendo paródia junto à fronteira do solene e do sagrado. Não o faço gratuitamente. Tenho uma intenção.
Entenderão ao lerem, se assim tiverem paciência. O melhor do Natal é a festa, a família, a sugestão de um mundo solidário. O tempo do verbo terá que ser, no entanto, alterado: o melhor do Natal já foi o Natal. Porque uma descarada subversão do espírito natalício foi convertendo em mercadoria e comércio aquilo que parecia ser generosidade pura e simples: darmo-nos nós, como somos, e tornarmo-nos mais próximos dos outros. Se ressuscitasse hoje, Cristo não teria que abordar apenas os vendilhões de um templo. O mundo inteiro é um bazar onde tudo se compra e se vende. Incluindo o chamado espírito natalício.
Rectifico o início desta crónica: o melhor do Natal é o espírito do Natal. Esse espírito não resiste à manipulação oportunista que a imagem de um simpático mas estafado Pai Natal, vestido com as cores da Coca Cola, apenas confirma a lógica de lucro a que nem os mitos escaparam. Um dos piores tormentos dos novos tempos de Natal são as mensagens feitas a metro. Por via de email, de telefone celular, as mensagenzinhas entopem as caixas de correio e obrigam-nos a um exercício penoso de as apagar às dúzias. Corro o risco de ser ingrato.
Mas eu peço aos meus amigos: não me enviem mensagens natalícias. Mandem-mas ao longo do ano, sobretudo, mandem-nas sem necessidade de data especial, com a originalidade e a graça que a verdadeira amizade requerem. A obrigação de trocar mensagens com amigos é algo de nobre. Mas também aqui aconteceu a banalização. Fórmulas repetidas, clichés sem gosto, fizeram da humana troca de emoções aquilo que os maus políticos fizeram ao discurso oficial: um desfile de frases feitas, em construção previsível, vazio de ideias, incapaz de comunicar ou de comover o mais ingénuo dos cidadãos. Pediram-me há dias, num programa de televisão, que formulasse um desejo para o nosso país.
A dificuldade primeira é escolher um único desejo quando os votos que trazemos são sempre múltiplos. Sentado ante a câmara de filmar demorei um tempo, navegando entre brumas e luzes. Acabei escolhendo uma meia fórmula, optei pelo seguro. Fiz mal. Porque o que mais queria ter formulado era uma espécie de anti-voto. Ou seja, eu devia ter falado daquilo que eu não queria que acontecesse. Seria o meu voto pela negativa. Disse o que todos dizemos: que o ano próximo seja um momento de construção de riqueza. Mas de riqueza nacional. E não de uns poucos. A miséria é, infelizmente, fértil nesse paradoxo: em vez de produzirmos riqueza, produzimos ricos. Antes fossem ricos.
Porque são apenas endinheirados. E endinheirados que não produzem. Faço aqui, pois, o voto pela via da negação: o que eu mais queria que deixássemos de ser. E escolho: que virássemos costas ao roubo. Já não falo da prática generalizada que tomou conta das colunas dos jornais. Não falo apenas desse roubo que se estende dos medicamentos, aos cabos de fibra óptica, dos passaportes ao carris de comboio, das condutas de combustível a painéis solares para fontes de água. Não falo só do furto que causa milhões de dólares de prejuízo a companhias de electricidade, telefone e águas. E que nos torna mais pobres a todos nós. Não falo sequer desse outro espantoso roubo que faz com que, na berma das estradas, se comece por roubar os pertences dos sinistrados em lugar de lhes prestar socorro. Falo de outra roubalheira que se infiltrou no tutano do nosso corpo enquanto nação: a ideia que roubar é legítimo por causa da pobreza. Ou por causa da escassez de tempo que o político tem por mandato. Ou por causa de qualquer outra razão.
Falo de outros níveis de roubo: o roubo da esperança pelos políticos, o roubo da propriedade pública pelo gestor, o roubo da História e da memória por aqueles que se acham a geração de estreia nacional. Falo dessa roubalheira que é a corrupção, lenta hemorragia que nos pede insidiosa habituação. Falo do roubo do pensamento crítico por aqueles que fazem uso da ameaça velada, da censura subtil ou da arrogância e desprezo pelo debate aberto.
Numa palavra, o roubo no nosso país já não é um simples somatório de casos policiais, uma onda crescente que se destaca de um mar são. O furto tornou-se numa cultura, num sistema. Tornou-se regra. Somos hoje um país em permanente assalto a si mesmo. E nenhuma nação, por mais bem que esteja no caminho do progresso, pode conviver com uma doença assim.

Mia Couto

Obrigado José Mourinho.

Um pedido da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra.

A APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, está a aguardar um pedido de reunião com todos os partidos políticos. Para além destes, solicitou também um pedido de audiência ao senhor presidente da Câmara Municipal de Coimbra.
O que a agência pretende é expor aos primeiros, enquanto membros activos representativos do espectro parlamentar nacional, e ao segundo, enquanto representante do poder local, o momento gravíssimo que o comércio local está a viver, sobretudo em que, neste momento, já está em causa a sobrevivência e a situação aflitiva dos comerciantes.
Como não quer apenas apresentar a constatação de facto, mas também apresentar soluções, o presidente Armindo Gaspar pede a todos, comerciantes, clientes, visitantes e outras pessoas que amam a Zona Histórica, e não se resignam ao que está acontecer à Baixa, que apresentem pontos de vista e acções que consideram importantes para a fazer renascer das cinzas em que se encontra.
Pode contactar pessoalmente ou por carta a APBC na sede: Arnado Business Center – Rua João de Ruão, 12, piso 1, sala 3, 3000-229 Coimbra.
Pode contactar através do telefone: 239 842 164
Pode contactar por fax: 239 840 242
Pode contactar por e-mail: apbcoimbra@gmail.com
A sua colaboração é naturalmente importante.

Tambem pode deixar aqui as suas sugestões que as reencaminho para a APBC.

Tabela com as alterações nos Benefícios Fiscais para 2011