sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mais um “produto” com a chancela das terras de Chelo – Penacova

O que penso sobre "reinventar" a baixa de Coimbra

Pegando num excelente trabalho do meu amigo Luís Quintans do Blogue Questões Nacionais, deixo aqui e desta forma o meu contributo para a reinvenção da baixa, mas não posso deixar de escrever que já tudo foi inventado e reinventado é preciso é coragem para meter as soluções/ideias em pratica e de todos, mas mesmo todos deixarem de olhar para o seu umbigo e lutarem pela sua sobrevivência e um futuro mais risonho.

TRÁFEGO:
Pessoalmente não vejo qualquer ganho na abertura ao trânsito do eixo Largo da Portagem – Praça 8 de Maio, bem pelo contrário, só iria afastar mais pessoas da baixa e principalmente daquela principal artéria. Basta olhar para aquelas esplanadas que passam o dia completamente cheias de gente.
A abertura ao trânsito em nada iria servir o interesse dos comerciantes, nos dias de hoje já não permitiriam que parassem os carros em cima do passeio para irem fazer as compras.

ELÉCTRICOS:
Voltar a dar vida aos eléctricos seria uma excelente ideia mesmo que se tenha de adaptar os eléctricos a uma nova realidade, já não vejo viabilidade alguma na implementação de novos carris.
Fazia todo o sentido que circulassem entre o Largo da Portagem Praça 8 de Maio Rua da Sofia Av. Fernão Magalhães – Zona do Rossio de Santa Clara.

AVENIDA CENTRAL:
Defendo que a primeira obra a ser realizada para revitalizar a baixa é a construção de uma ponte pedonal entre o Estádio Universitário e a Estação Nova.
Requalificar a margem direita entre a Estação Nova e a Ponte do Açude aproveitando o espelho de água que o Mondego proporciona.
Numa outra vertente e em solução de recurso caso não seja construído o Metro de Superfície, deve ser repensado toda a zona que já começou a ser demolida ou esta em vias de o ser. Todos os edifícios que ainda possam ser remodelados/recuperados devem o ser para habitação jovem, todos os edifícios que não apresentem condições para futuras habitações devem ser demolidos e esse espaço ser transformado em largos com espaços verdes em calçada à Portuguesa.

COMÉRCIO:
Nada se vai conseguir para o comércio da baixa enquanto os comerciantes não entenderem de uma vez por todas que estamos no séc. XXI e que quem dita as regras são os consumidores e não os comerciantes.
As lojas do comércio tradicional vão ter de começar por alterar os horários, agruparem-se para conseguirem comprar mais quantidade a menor preço.
Num futuro bem próximo é preciso apostar no comércio sazonal na baixa mas para isso é preciso articulação entre a Câmara Municipal e os donos das lojas/prédios que estão encerrados.

HABITAÇÃO:
A baixa devia ser uma zona de habitação por excelência, mas isso tem de passar por um processo revolucionário a nível de legislação e de mentalidades. Por vezes na vida é preciso um pouco de radicalismo, nesta área defendo que todos os prédios degradados dos particulares que se encontram desabitados devem ser recuperados caso tenham condições para tal ou pura e simplesmente demolidos e colocar calçada à Portuguesa e criado um pequeno espaço de lazer, essa recuperação ou demolição tem de passar por um mecanismo do Estado que cobre as despesas e depois vende ou aluga o prédio e paga ao seu proprietário o valor que se encontrava na escritura no acto da posse administrativa.
Os prédios que são da Câmara Municipal de Coimbra devem estar sujeitos às mesmas regras e podiam ser adquiridos por particulares nas mesmas condições de quando o Estado toma posse administrativa das dos particulares.

BARES:
Como toda a gente sabe sou defensor da vinda de jovens para a baixa, logo por arrastamento implica uma revolução na vida nocturna da baixa, mas isso não significa selvajaria.
A zona preferencial para a colocação de bares seria a margem direita entre a Estação Nova e Ponte do Açude, e alguns bares temáticos com horário menos alargado nas ruas estreitas da baixa.

PROSTITUIÇÃO:
Enquanto não for legalizada a prostituição e reconhecida como uma profissão onde paguem os seus impostos aos Estado nunca vai acabar a prostituição de Rua.
As prostitutas deviam estar legalizadas para a prática da sua actividade e nesse registo devia constar o local da actividade sobre pena de coimas elevadas e suspensão da actividade profissional.
Sem estas medidas não se consegue acabar com a prostituição de rua e cada vez mais se confundem a prostituição com a toxicodependência, cada vez é mais difícil distinguir uma prostituta de uma não prostituta devido às faixas etárias e extractos sociais.

Água engarrafada ou da torneira? Para mim tanto me faz desde que sejam os Deputados a pagar do seu bolso…

Imagem retirada do blogue Man With a Moving Camera

Deixei passar uns dias sobre o lodo destas águas turvas e empestadas para dizer pouca coisa sobre este tema.
Em primeiro lugar é degradante assistir ao gastar de dinheiro dos contribuintes na discussão sobre este assunto. Para mim é indiferente que bebam água engarrafada, água da torneira, que utilizem copos de plástico, de vidro, jarras da loja dos chineses ou de cristal, desde que a agua seja paga pelos Deputados da Assembleia das Republica os portugueses nada têm haver com isso.
Estas excepções para estes senhores eleitos pelo povo, pagos pelo dinheiro dos contribuintes já começam a cheirar mal, mesmo muito mal.
Gostava de ver um dos partidos com assento parlamentar a apresentar uma proposta sobre o consumo de água mas com um simples paragrafo; a água tem de ser paga por cada Deputado como os restantes trabalhadores do público ou privado.

Um exemplo que os comerciantes da baixa recusaram na sua maioria..

Comércio tradicional fez negócio na rua, mas lojas fecharam antes da meia-noite

Com todos os stocks de colecções anteriores e as melhores promoções, as lojas do comércio tradicional do centro da cidade de Chaves estenderam “a tenda” na rua. Por ser local de passagem para a Feira dos Santos, a Rua de Santo António foi a mais privilegiada com a visita de milhares de visitantes, ao contrário de outras ruas do centro histórico, em que, apesar das lojas estarem abertas durante toda a feira, poucas “saíram à rua”

O "comércio saiu à rua" na Feira dos Santos 2011

Bem mais rentável do que uma feira de stocks sazonal, a ideia de colocar as lojas do comércio tradicional “fora de portas” agrada aos comerciantes da Rua de Santo António, uma das principais vias comerciais da cidade de Chaves, recentemente engalanada com o nivelamento do pavimento, bancos e vasos de flores. “O comércio, quando sai à rua, faz sempre negócio”, assegurava uma vendedora. “Faz-se mais negócio e é bom para escoar artigos antigos”, confirmava também Adriano Cardoso, outro lojista.

Feira dos Santos 2011

Já nas outras ruas, o movimento de gente foi mais fraco. Já que “ninguém passa em frente à loja”, Fernanda Coelho, com estabelecimentos na Rua do Tabolado e no Centro Comercial Charlot, teve a oportunidade de expor os produtos no Largo do Tabolado. “É crise, mas compensa. O comércio na rua é positivo”, admitiu. Rosa Maria, de outra loja do Charlot, concordou: apesar de o negócio “estar mais fraco, compensa estar aqui porque não pagámos aluguer. Tudo o que vender é lucro”. “Aprecio e dou valor a esta oportunidade que dão aos comerciantes”, dizia também Maria José Paradela, outra lojista do Charlot.
Apesar do horário de funcionamento das lojas ter sido alargado até à meia-noite durante os quatro dias de feira, a maior parte encerraram às 20 horas, já que a afluência de clientes não compensava o horário extra. “O Comércio sai à Rua” é uma iniciativa promovida há quatro anos pela ProCentro – Associação para a Promoção do Centro Urbano de Chaves.

Fonte : http://diarioatual.com/?p=30671

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Comércio da Baixa.Vão-se as lojas , ficam os sacos







 Fotos de A.N.

O meu desabafo sobre o comércio tradicional


Eu sei que me indigno frequentemente e passo a vida a protestar em defesa do comercio tradicional da baixa de Coimbra e pela inércia da maioria dos seus comerciantes, que ainda pensam que são eles que ditam as Leis do comercio e não os consumidores. Parem para reflectir, estamos no séc. XXI quem dita as regras é o consumidor!
A minha nova indignação vai para os comerciantes da baixa que não aderiram ao evento que a APBC queria lançar no decorrer deste fim-de-semana.
Não defendo o encerramento do comércio aos domingos como medida para proteger os comerciantes tradicionais, mas sim a abertura do comércio tradicional ao domingo.
É muito amalucado para os consumidores que trabalham a semana toda chegar ao domingo e não terem uma loja aberta, com excepção de algumas lojas chinesas para fazer compras.
É divertido passear pela Rua Ferreira Borges, Visconde da Luz por exemplo, e ter tudo fechado como se o dono da loja tivesse falecido ou privado de abrir as portas. Já não posso com as lamúrias do comércio tradicional, quando só dizem e com alguma razão, “que os centros comerciais são maus que roubam clientes que assim não conseguimos e necessitamos de apoios e de medidas que nos protejam”, quando a maioria dos comerciantes nada fazem por ele.
Não vejo os comerciantes a aderirem aos eventos, a fechar mais tarde para que quem sai do trabalho às 20h possa ainda comprar qualquer coisa que precise.

Peço desculpa por este desabafo, mas sou contra o marasmo e a inércia de quem devia tomar as rédeas do seu futuro.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Igreja Santa Cruz de tolerância de ponto?


Portas encerradas hoje pelas 13h20

A Mascarilha

Assim vai a politiquice em Penacova


Qual a melhor máscara ?

(Foto desviada do Questões Nacionais que por sua vez a tinha  desviado do Facebook )

Para ti Camarada Tomé

É com profunda tristeza que comunico o falecimento do nosso Amigo Manuel Tomé

Hoje recebi uma triste noticia, o falecimento do grande amigo Profº Tomé.
Era um amigo á moda antiga, um grande camarada, é e será sempre recordado como um homem de ideologias bem vincadas, um grande comunista, um lutador de causas e um grande defensor da liberdade e das terras de Penacova.

Até sempre camarada Tomé!