Jardim da Sereia
– uma amálgama do belo com vandalismo e desprezo.
O Parque de
Santa Cruz, popularmente conhecido como Jardim da Sereia, pertencia ao Mosteiro
de Santa Cruz.
Foi criado como
espaço de lazer e meditação para os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho,
também conhecidos como Crúzios, devido ao nome do Mosteiro.
A entrada do
Jardim é coroada por três estátuas representando a Fé, a Caridade e a
Esperança.
O Terreiro da
Péla apresenta uma harmoniosa cascata ao fundo. No cimo das escadas, a Fonte da
Nogueira com uma estátua representando um Tritão abrindo a boca a um golfinho,
de onde corre a água para uma fonte, encontrando-se aí o motivo pelo qual o
Parque de Santa Cruz passou a ser designado por Jardim da Sereia.
A casar a tudo
isto, uma mata cheia de recantos agradabilíssimos onde a água brota em
abundância.
O Jardim da
Sereia na última dezena de anos tem sido uma amálgama do belo com vandalismo e
desprezo das forças governantes da cidade de Coimbra.
Não é difícil
encontrar uma solução para minimizar esta amálgama, a solução é dispendiosa,
mas é urgente.
A solução no meu
entender passa por uma vedação em todo o perímetro do Jardim da Sereia, ficando
só com a entrada principal a funcionar. As entradas deveriam ter um preço
simbólico para ajudar a pagar a manutenção e o funcionamento do Jardim.