O
Centro Histórico de Coimbra tem um sistema de regulação de estacionamento e
circulação de trânsito a moradores e comerciantes do Centro Histórico, que
funciona de forma deficitária, quando funciona.
O
Centro Histórico tem um equipamento de videovigilância “ainda” em
funcionamento, que pouca utilidade pratica tem, ou não faz a videovigilância no
verdadeiro sentido da palavra, já que na maioria dos casos de assaltos a
estabelecimentos comerciais nunca “observa” quem foi, ou seja, nunca existem
imagens pelos mais variados motivos (um andaime de uma obra, um placard
publicitário etc.)
O
Centro Histórico é um “barril de pólvora “ devido aos mais variados fatores
(ruas estreitas, habitações antigas, bastante degradadas que em alguns casos
estão ocupadas por sem-abrigo e toxicodependentes, bocas de incêndio que por
vezes não funcionam, difícil acesso das viaturas dos bombeiros), para além de
uma população residente envelhecida. Todos estes fatores são um rastilho que
podem levar para uma alta perigosidade em caso de acidente.
São
urgentes medidas para o Centro Histórico de Coimbra, medidas que diminuam os
níveis de perigosidade local, tais como, medidas que facilitem a acessibilidade
de viaturas de socorro, o melhor acesso a boca-de-incêndio e um cadastro das
nossas ruas e becos com maior potencial de risco.
O
Centro Histórico de Coimbra é no meu entender um “barril de pólvora” fruto do
abandono que tem sido votado nos últimos anos. As casas degradadas, outras
devolutas, umas pertencentes a particulares e outras da Autarquia, constituem
um enorme perigo para a segurança das pessoas como podem representar um risco
de consequências totalmente imprevisíveis e irreversíveis.