Hoje
pelas 7H45 da manhã quando cheguei à Praça Velha, a Maria das Dores, vendedora
ambulante na Praça Velha, e moradora na minha freguesia de São Bartolomeu, onde
sou Vogal Independente da Assembleia de Freguesia, veio ter comigo muito triste
e a lamentar-se que a Câmara Municipal não lhe tinha renovado a licença que
pediu no dia 30 de maio para poder vender na Praça Velha, mas a mesma tinha
sida renovada aos seus colegas que a pediram no inicio de maio, caso do Anildo
artista plástico, que pinta quadros na rua e do Sheik.
A
Maria das Dores perguntou-me se eu sabia o que se passava e o que podia fazer
para a informar e ajudar.
Como
ainda era bastante cedo, resolvi ir ao encontro do meu colega bloguista e
defensor da baixa e contei-lhe o sucedido e sugeri que escrevesse algo sobre
este assunto já que eu não tinha trazido o meu portátil. Estes assuntos têm de
ser denunciados e resolvidos na hora, senão amanhã já pode ser tarde. É assim a
minha maneira de estar na política, os problemas de cada um são os meus
problemas, a política não é só a vida partidária mas sim a vida de todos no seu
dia-a-dia.
Acabamos
de beber café, lá fomos os dois falar com os vendedores ambulantes da Praça
Velha e com alguns comerciantes das redondezas.
O
meu colega do Blogue Questões Nacionais teve a gentileza de escrever um texto
imparcial ouvindo os vendedores e alguns comerciantes na minha presença e informou-se
um Jornal Local.
Eu
como Vogal Independente da Assembleia de Freguesia de São Bartolomeu, já
levantei esta questão dos vendedores da Praça Velha, mais especificamente no
que diz respeito às barracas ou bancas de venda e o seu completo
desenquadramento na paisagem de uma das mais belas Praças de Portugal. A Junta
de Freguesia mais que uma vez já informou a autarquia em relação a este
assunto, e posso afirmar para que não exista nenhum tipo de dúvida, de ataque político
ou pessoal ao Presidente da Junta de Freguesia, que nem o executivo nem o
Presidente estão contra os vendedores ambulantes na Praça Velha, não os querem
empurrar para fora da Praça Velha, mas sim que sejam melhoradas e dignificadas
as suas condições de venda, com umas tendas mais apropriadas para o local e
deveriam fazer/vender mais artesanato.
Bem
sei que as licenças são excecionais, mas são hoje como são há 10 anos, mas na época
de profunda crise económica e financeira que vivemos, não precisamos de a
agravar com falta de bom senso e de humanismo.