Ontem li num jornal local que tinham ficado fechados alguns turistas no Jardim Botânico, nada de estranhar já que o mesmo se encontra praticamente abandonado devido á falta de verbas para a sua manutenção e vigilância.
Hoje na rubrica fala o leitor desse mesmo jornal li um esclarecimento da Direcção do Jardim Botânico, onde vou me referir exclusivamente a um ponto.
Muita falta de ética e profissionalismo da parte do Chefe do Jardim a maneira que resolveu o problema, aliás da maneira que não o resolveu. Deixar ficar pessoas lá dentro fechadas só porque chegou a hora de saída e os ditos turistas segundo o Chefe do Jardim começaram a rir-se dos gestos do mesmo em nada abona o bom-nome do Jardim nem da Instituição que o gere.
Era uma situação de fácil resolução, bastava ligar para as autoridades e comunicar que existiam pessoas que se recusavam sair do Jardim e elas resolveriam o problema mesmo que isso implicasse mais uns minutos de trabalho do funcionário. Aposto que nenhum condutor de uma ambulância, um médico deixa uma viagem ou uma operação a meio porque chegou a hora de sair.
É preciso bom senso nestes casos, é a imagem do Jardim e de Coimbra que está em causa.
Já a falta de funcionários, de manutenção, limpeza, vigilância e de meios é outro assunto. A falta de verbas segundo sei são gritantes mas com boa vontade por parte da Universidade de Coimbra é possível melhorar o seu funcionamento.
Aproveito este pequeno texto para ver se alguém quer oferecer um megafone ao Jardim Botânico de Coimbra para os seus funcionários não terem de andar a gesticular com os braços e com as chaves para anunciar que vão encerrar o portão.
1 comentário:
Não sei muito bem o que aconteceu, mas uma coisa me parece óbvia: este grande jardim público e "ex libris" de Coimbra tem obrigação de fazer anunciar o seu encerramento através de amplificação sonora em três línguas, pelo menos. E não me venham dizer que fazer este investimento é muito caro. Meia dúzia de colunas, um micro e uma amplificador resolve imediatamente o problema. Seja lá de quem for a culpa, não fica bem para o nosso turismo saber-se que um jardim público, em pleno século XXI, neste Portugal modernaço "aprisiona" visitantes. É demasiado ridículo... (não sei se estarei a ser claro?!)
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