sábado, 19 de junho de 2010

Noite Branca na Baixa de Coimbra

Adeus, Saramago...

(Foto da Web)

O efeito dominó

Olhares desfocados



Novas oportunidades

Empregado de mesa ao domicilio.

- "Não me peçam razões"

Diferenças entre meio urbano e rural


Enquanto os "meninos" da cidade dormem e vão às compras ao super mercado, o pessoal do meio rural dedicasse à agricultura familiar.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

1993 - Luís Cília "Dia não"

Acessibilidades a pessoas em cadeira de rodas na UTAD


A cidade de Coimbra tambem não serve de exemplo para ninguem.

Um simples segundo...



Espaço publico ou privado.

Gostava quem alguém de direito explicasse, como é que uma rua que é publica, como a Travessa de Adelino Veiga, pode ter um portão a vedar o acesso.

Triste realidade - Violência Doméstica

 Violência doméstica


Em jeito de reflexão, poderia dizer que muito mais havia para ser explorado acerca deste tema. Embora tenha a certeza de que quanto mais profunda for a investigação, mais assustadores são os números das vítimas deste fenómeno que cada vez menos tende a ser tolerado.
É preciso estarmos cientes que existem variados mecanismos de orientação e de apoio às mulheres agredidas. Não basta apenas tratar as agressões físicas, pois são as feridas de foro psicológico que mais custam a sarar (se é que alguma vez o são definitivamente).
O que é certo, é que enquanto escrevo esta reflexão, dezenas de pessoas estão, em todo o mundo, a ser vítimas de toda a espécie de maus-tratos.
É por tudo isto que esforços não devem ser medidos no que cabe a responsabilizar o agressor por este acto criminoso.
Há que lutar para mudar esta situação. Como? Desenvolvendo esforços no que toca à prevenção, apostando em programas de educação conjugal, a serem desenvolvidos pelas autarquias, em virtude de estarem mais próximos das populações.
É de forma bem clara que constatamos que, infelizmente, a violência sobre as mulheres e crianças tem sido “algo de trivial”, sobretudo se nos confinarmos a determinadas culturas. Os números deste tipo de crime considerado público, somente desde 2000, são deveras assustadores. Note-se que cerca de cinco mulheres morrem por mês vítimas de violência e maus-tratos no nosso país. De lamentar ainda, que morrem mais mulheres vítimas de maus-tratos do que com cancro (uma das principais causas de morte no nosso país).
A violência doméstica assume vários tipos de abuso: abuso físico, abuso emocional, abuso sexual, recorrendo até ao “abuso” económico.
Mas nem sempre os homens são os responsáveis pelas agressões. Existem mulheres que agridem os seus companheiros. Por exemplo, às vezes, ao discutirem recorrem à célebre bofetada. Estas fazem mais uso da violência verbal e emocional do que propriamente da física pois possuem uma estatura inferior ao homem.
Infelizmente, a violência doméstica não se restringe só às mulheres, afectando igualmente as crianças e idosos, por motivos semelhantes acrescentando o facto de estas constituírem alvos fáceis.
Muitos dos agressores não são castigados devidamente pois o medo, factor condicionante, faz com que a maioria das vítimas retire as suas queixas.
Felizmente, existem meios e estratégias de apoio às mulheres agredidas. Cada vez mais são as organizações e iniciativas realizadas neste âmbito, embora a chave esteja na prevenção

Cultura Popular da Região de Coimbra

Contrastes do Mondego



Sem-abrigo

A recalcar as memórias do passado, sem perspectivas de futuro.

Escola São Bartolomeu agradece a colaboração da Junta Freguesia


 São Bartolomeu em grande

Boa sorte...





Olhares desfocados


A minha sentida homenagem a José Saramago. Até sempre...

A minha sentida homenagem a este Homem!
Um texto sentido, talvez o mais bonito (pelo menos assim o sinto agora) de tantos bonitos que escreveu.
Abraço.
Jorge Neves
CARTA PARA JOSEFA, MINHA AVÓ
Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo – e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água. Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los. Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira – sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz.
Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha. Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste a lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja. (Contaste-me tu, ou terei sonhado que o contavas?) Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém.
Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro. Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrijada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos – e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti – e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava.
Não teremos realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas – e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, porque te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: “O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!”.
É isto que eu não entendo – mas a culpa não é tua.
José Saramago

terça-feira, 15 de junho de 2010

Diário da República Electrónico

O Rufar dos Tambores da Guerra e a Fortaleza contra o Apocalipse

"O título deste texto não é nenhum conto para crianças, mas também o poderia ser se o propósito fosse mostrar-lhes uma janela de esperança e impedir que repetissem os erros já cometidos pelos seus pais e avós.

A janela de esperança, efectivamente, ainda existe! Embora estreita, representa o sonho que está sempre presente em cada um de nós e que está a permitir a edificação de uma fortaleza contra o apocalipse. Essa fortaleza é constituída pelos cidadãos conscientes e informados do mundo que não abdicam dos seus valores e que por isso mesmo pugnam de forma determinada por um Mundo mais Humano, onde a Cidadania Global deverá ser uma realidade e onde os princípios éticos e morais deverão ser decisivos na tomada de decisões coerentes e de salvaguarda da Humanidade.
Nesse novo Mundo possível, a miséria absoluta, de que padece diariamente um quinto da população do Planeta Terra, seria erradicada e já só seria possível de ser vista num museu construído para o efeito, como sonha o último Nobel da Paz, o Professor bengali Muhammad Yunus. Esse museu, como o do holocausto Nazi, seria a prova viva da nossa memória colectiva sofrida, mas iluminada. Sofrida porque nos confrontaria com o facto de termos sido suficientemente inaptos e insensíveis para aceitar viver durante uma eternidade num mundo onde a “miséria assassina” vitimizava milhões de seres humanos todos os anos, qual verdadeiro genocídio silencioso e esquecido. Iluminada, porque ao conseguirmos eliminar tamanho absurdo, poderíamos enfim viver orgulhosos e felizes, pois teríamos, enfim, conseguido o maior feito alguma vez realizado pelo ser humano.
Se acabássemos com a miséria que tantas vezes me choca e humilha, daríamos um passo decisivo na caminhada para uma Paz sustentada e duradoura. Seriam depois necessários outros passos – mas disso as gerações vindouras se responsabilizariam, incentivadas pela nossa acção – até que um novo paradigma humano que impediria de uma vez por todas os desvarios presentes e os hediondos actos que infelizmente já se vislumbram, florescesse e iluminasse novos caminhos e entendimentos.
Mas de momento, infelizmente, de novo os tambores de guerra já rufam e, desta vez, anunciam-se armas atómicas!
Sessenta e dois anos depois do holocausto de Hiroshima e Nagasaki, ouve-se falar novamente, como um dado inevitável e sem possibilidade de retrocesso, da utilização de armas atómicas, desta vez com início no Médio Oriente...e fim no...
É contra esse crescente rufar ensurdecedor de tambores enfurecidos que a nossa Muralha (todos nós) se deve erguer e gritar um rotundo NÃO!
Enquanto médico humanista, pai, filho e irmão de todos os seres humanos da nossa Humanidade, peço que estejamos atentos por forma a, no momento oportuno, lançarmos em comum um grito global que imobilize os arautos da guerra espúria que desde já se preparam.
Não pudemos e não soubemos ser escutados de forma a impedir a absurda e criminosa guerra contra o povo iraquiano. Não nos é permitido voltar a falhar. As crianças de todo o mundo e as gerações vindouras não nos perdoariam.
Desta vez, a nossa Muralha, a nossa Fortaleza, tem que conseguir travar os dois genocídios já em curso – o da fome e o da dívida (duas armas de destruição maciça, como justamente as apelida Jean Ziegler) -, mas também o genocídio que resultaria obrigatoriamente de uma deriva militar atómica. Se não o fizermos, não só destruiremos as nossas vidas, mas hipotecaremos, de forma duradoura, o futuro da nossa Terra.
Tirando esses combates tremendos, evitar um conflito atómico com contornos indefinidos e incontornáveis e pugnar pelo fim dos dois genocídios silenciosos já referidos, há ainda outras batalhas muito prementes e essenciais a travar pela nossa Fortaleza Cidadã, Cívica e Humanista. O fim da corrida às armas, o fim dos governos corruptos e ditatoriais, a implementação de um comércio mais justo, a elaboração e aplicação de regras mais éticas, equitativas e equilibradas por parte do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização Mundial do Comércio e do G8..., o reforço da educação e da saúde no mundo, a gestão equilibrada dos recursos do Planeta e o fim da sua mortífera poluição, o fim da exploração sexual infantil e da antiga e nova escravatura, o fim do comércio sujo das pedras preciosas, o respeito pelos Direitos Humanos, o reforço da acção, independência e transparência das Nações Unidas e de todas as suas agências, a construção de uma União Europeia mais aberta e transparente e com dirigentes credíveis, de preferência, e preocupados em escutar os seus cidadãos...
Como vêem, meus Amigos, as tarefas e os desafios – e fiquei longe da enumeração exaustiva – são hercúleos, ciclópicos! A Humanidade não precisa e não suporta mais nenhum desvario como aquele que insistentemente ouço, nos últimos tempos: um conflito atómico! Como se tratasse apenas de comer um gelado ou beber um whisky e, seguidamente, virássemos simplesmente uma página, mais uma, do livro “danos colaterais”, aberto por alguns inconscientes e incompetentes globais.
Importa encerrar este livro de cinismo e de ignomínia o quanto antes. A Fortaleza, a Muralha constituída por nós, Cidadãos Globais informados, atentos, humanistas e interventivos, pode consegui-lo. Tal será muito mais fácil e evidente se a nossa Fortaleza Global estiver alicerçada em Governos democráticos, éticos e responsáveis e em forças do Mercado Cidadãs e Solidárias. É isso que temos que conseguir. É por esse fim que temos que pugnar! É esse, penso eu, o nosso dever indeclinável de Seres Humanos Livres e Sequiosos de Paz, em prol do Mundo sustentado que sonhamos.
Não nos esqueçamos do que o sábio Pitágoras dizia: “Educai as crianças e não será preciso castigar os homens”. Invista-se, pois, na educação, informação, sensibilização para a cidadania e bom senso, a fim de evitarmos mais guerras e indizíveis sofrimentos que castigam os inocentes e os esquecidos de sempre!
Entre a denominação de “Pacifista” ou de “Utópico”, quantas vezes pronunciada com superior desdém e desprezo por alguns, e o de “Assassino” (politico, económico ou ...) a quem nada perturba o sono, eu já escolhi. E vocês, meus Amigos?
Mais: não aceito, não quero, não permito que os meus filhos, os biológicos e os do Mundo, sejam carne para canhão, numa guerra atómica ou outra qualquer, inventada e conduzida por objectivos iníquos. Este é o meu grito!
Ouçam-no, por favor, em nome de uma Humanidade que sonho e quero humanista e solidária."
Notas de Fernando Nobre

O projecto Pata Vermelha

O projecto Pata Vermelha destina-se a apoiar na área da saúde animais abandonados e/ou em risco à guarda de associações zoófilas, grupos de pessoas que protegem animais continuadamente, de particulares com muitos animais a cargo e de pessoas cujos rendimentos não permitam pagar as despesas veterinárias dos seus animais (nestes casos será devidamente comprovada a situação de necessidade através de documentos oficiais).

Para esse fim está criada uma farmácia solidária cujos medicamentos são oferecidos sem quaisquer encargos às associações e particulares que os solicitem.
Com os resultados das vendas da nossa Loja On-Line e do Bazar Vermelho, patrocinamos esterilizações e intervenções médicas urgentes.

Cartaz das Festas da Rainha Santa




Dá-me um abraço

.EXIGIMOS OS “MEDIA” A DAR ATENÇÃO À CANÇÃO DE COIMBRA

(Foto Paulo Abrantes)
Este post, está no blog Denúncia Coimbrã do meu amigo Paulo, deixo-vos o link para poderem ler o post.

Sem debate, silenciosamente...

Sem debate, silenciosamente, prepara-se o terreno para a introdução de mais uma medida que nos colocará entre o número reduzido dos países que legalizaram a prostituição.
Sendo a prostituição uma profissão, quais são os requisitos de qualificação profissional e quem os certifica? Ou, presumindo que se trata de uma actividade exercida a nível liberal, quem passa o recibo verde? Quem paga o IVA? Tem direito a reembolso?
Texto retirado do Facebook de Isabel Santos

domingo, 13 de junho de 2010

FINALMENTE aparece alguém a escrever aquilo que penso deste País e do nosso povo.

(Foto tirada fo Facebook)
"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa"
Clara Ferreira Alves - "Expresso"

TORNEIO DE FITO


Grupo de Amigos “ Não deixe morrer as tradições”
Canto de Vale de Ovelhas em Chelo
TORNEIO DE FITO
DE
SÃO JOÃO
Inicio pelas 16.30 do dia 26 de Junho
5 SÃO JOÃO POR EQUIPA

Arraial de São João

(Foto da Web)
Canto de Vale de Ovelhas em Chelo
Grupo de Amigos “ Não deixe morrer as tradições”
Organiza arraial de São João na noite de 26 de Junho
Com os amigos
R.M.
A Partir das 22 horas
Muita sardinha, vinho tinto, diversão, a tradicional fogueira e repuxo
Inscrição para Jantar – 5 São João por pessoa (comer e beber até fartar)
- Sardinha
- Batata cozida com pele
- Salada
- Pão e bebidas
Barraca das Tradições
Sumos Tradicionais
Sangria
Caipirinhas
Doçaria
Aparece e diverte-te

Férias no Algarve podem sair mais caras do que viajar para as Caraíbas


(Foto do Blogue Questões Nacionais)
O  Presidente da República, antes de fazer pedidos aos Portugueses, deve pedir aos seus conselheiros para fazerem a comparação de preços, para não "enganar" ninguém com as suas afirmações.

"Fazer férias “cá dentro”, como o Presidente da República pediu, pode ajudar a economia nacional, mas em alguns casos sai mais caro ao bolso dos portugueses, constatou a Lusa na pesquisa de pacotes de férias em várias agências de viagens.
Uma semana de férias no Algarve, o destino nacional de eleição dos portugueses, num hotel de cinco estrelas, custa a um casal mais de 1.500 euros em regime de alojamento e pequeno almoço (APA), mas se optar por uma viagem até às Caraíbas consegue viajar com tudo incluído por 2.000 euros.
Por mais 500 euros, um casal pode viajar até às águas quentes da República Dominicana (Punta Cana), México (Riviera Maya) ou Venezuela (Ilha Margarita) e passar sete noites (nove dias) num hotel de cinco estrelas com todas as despesas de alimentação e de transportes incluídas.
SAPO/Lusa"

Ministério da Educação "vai ter de recuar" no fecho das escolas

A culpa da situação económica do país não e das crianças, mas sim dos políticos! Se foi por falta de capacidade dos nossos governantes que Portugal chegou a este ponto, não podemos permitir que a factura venha agora a ser paga pelos mais pequenos! Alem de ser incentivo a desertificar as aldeias, será psicologicamente mau para as crianças terem que dar os primeiros passos escolares num mundo completamente estranho, longe do ambiente familiar das aldeias onde crescem e se sentem mais protegidas. Se o governo não tem dinheiro, cortem nas reformas milionárias e nos tachos desnecessários. Não se vinguem nas crianças, porque elas são o nosso futuro e quem não perceber isso... não e um governante digno!
É uma vergonha o que se está a passar no nosso País, mas comentando o que se está a passar no sector da educação, eu só digo isto: Há crianças que vão ter de fazer pelo menos 2h30 de caminho por dia para ir para uma escola, tempo esse a menos que vão poder descansar de manhã e tempo esse a menos que têm para fazerem os trabalhos de casa e de estarem com os pais. Pensem no bem-estar delas (crianças) que são o nosso futuro o futuro de Portugal, não vão ser essas crianças que serão os nossos futuros governantes, os nossos futuros governantes são os filhos "desses" deputados que têm grandes "tachos" e pagam colégios privados logo ali ao pé de casa e estão se pouco "borrifando" se vão fechar 500 escolas.
Com uma ministra da educação que foi aos Estados Unidos fazer um "mestrado" em dois meses, daqueles tipo novas oportunidades só que pagos e bem pagos (4000 €) estava-se à espera de qualidade por parte da senhora? Só está lá por ser casada com quem é!