terça-feira, 18 de novembro de 2014

Jardim da Sereia - uma amálgama de belo com vandalismo e desprezo






Jardim da Sereia – uma amálgama do belo com vandalismo e desprezo.

O Parque de Santa Cruz, popularmente conhecido como Jardim da Sereia, pertencia ao Mosteiro de Santa Cruz.
Foi criado como espaço de lazer e meditação para os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, também conhecidos como Crúzios, devido ao nome do Mosteiro.
A entrada do Jardim é coroada por três estátuas representando a Fé, a Caridade e a Esperança.
O Terreiro da Péla apresenta uma harmoniosa cascata ao fundo. No cimo das escadas, a Fonte da Nogueira com uma estátua representando um Tritão abrindo a boca a um golfinho, de onde corre a água para uma fonte, encontrando-se aí o motivo pelo qual o Parque de Santa Cruz passou a ser designado por Jardim da Sereia.
A casar a tudo isto, uma mata cheia de recantos agradabilíssimos onde a água brota em abundância.
O Jardim da Sereia na última dezena de anos tem sido uma amálgama do belo com vandalismo e desprezo das forças governantes da cidade de Coimbra.
Não é difícil encontrar uma solução para minimizar esta amálgama, a solução é dispendiosa, mas é urgente.
A solução no meu entender passa por uma vedação em todo o perímetro do Jardim da Sereia, ficando só com a entrada principal a funcionar. As entradas deveriam ter um preço simbólico para ajudar a pagar a manutenção e o funcionamento do Jardim.