sábado, 11 de dezembro de 2010

OS PROVINCIANOS





Associação Integrar-"Desfile Solidário de Natal"

Associação Integrar


Convidam-se todos a participar no "Desfile Solidário de Natal" que decorrerá no próximo dia 18/12/2010, a partir das 10h, nas Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges.
Esta iniciativa, promovida pela Associação Integrar, no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular, pretende fomentar o convívio entre as comunidades escolares d...as diferentes escolas do Concelho de Coimbra. Em paralelo, pretende promover a solidariedade entre todos, através da angariação de donativos que reverterão a favor da população em situação de sem-abrigo.
O trabalho em parceria é para nós uma prioridade a não descurar. Por isso, atentos à realidade e às dificuldades e necessidades das instituições, partilharemos as receitas de café e açúcar e os donativos oferecidos pelos participantes com as restantes Equipas de Rua com intervenção em Coimbra.
A iniciativa é da Associação Integrar mas os proveitos beneficiarão outras cinco instituições:
Equipa de Intervenção Directa Ana Jovem;
Equipa de Apoio Social Directo da Associação Integrar;
Equipa de Rua Câmara Municipal de Coimbra;
Equipa de Rua Centro João Paulo II;
Equipa de Rua do GAT-UP.
Junte-se a nós e contribua para esta causa!
Participe e divulgue...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Restrição de açúcar em Portugal

Não há açúcar no Continente e o Belmiro mandou encher as prateleiras do açúcar de Farinha Branca de Neve, com e sem fermento...se pusermos Farinha Branca de Neve com fermento no café com leite, aquilo cresce, isto é, acabamos por chegar a uma vaca?

Resposta da DREC acerca da abertura do portão da EB1 São Bartolomeu

Ainda acerca do assunto da abertura do portão da EB1 de São Bartolomeu,que pode ler aqui e também aqui, recebi hoje um mail da DREC, assinado pelo srº José Correia Lopes, Director de Serviços, que passo a transcrever:
"Em reunião com a Ex ma. Sra. Directora do Agrupamento de Escolas, fui informado que a situação se encontra resolvida, pelo que consideramos encerrado o processo.

Com os melhores cumprimentos
José Correia Lopes
Director de Serviços"
Devo esclarecer que o assunto está resolvido sim, mas não foi pelo ping-pong utilizado entre a DREC, Escola São Bartolomeu nem o Agrupamento, mas sim pela Junta de Freguesia São Bartolomeu, na qualidade do seu Presidente Clemente, conforme pode verificar aqui , e que desde já lhe agradeço a sua intervenção neste caso em prol das crianças da EB1 São Bartolomeu.
Obrigado Presidente, não podia dar este assunto por encerrado, sem elogiar quem de uma forma simples resolveu um problema com cerca de 4 anos.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Existem laços familiares entre o agressor e o Juiz?

"O Tribunal da Relação de Coimbra indeferiu o recurso interposto pelo Ministério Público para condenar por violência doméstica um homem que deu duas bofetadas na mulher com quem vivera maritalmente durante 14 anos, em Buarcos, Figueira da Foz.

Na primeira instância, o homem, engenheiro eletrónico, foi condenado pelo crime de ofensa à integridade simples, na pena de 140 dias de multa, à razão diária de 7 euros, e ainda no pagamento à ex-mulher, professora na Universidade de Aveiro, da quantia de 500 euros a título de danos não patrimoniais.
O Ministério Público (MP) recorreu, pedindo a condenação pelo crime de violência doméstica, que é punível com uma pena entre um e cinco anos de prisão, subindo o limite mínimo para dois anos se os factos se registarem no domicílio da vítima.
As penas podem ainda subir até aos oito anos se dos maus tratos resultar ofensa à integridade física grave ou até dez se deles resultar a morte.
No entanto, a Relação, em acórdão a que agência Lusa teve hoje acesso, indeferiu o recurso, alegando que, pelos factos provados, não se evidenciou que o arguido tivesse procurado agredir a ex-mulher "perante terceiros, de forma a sujeitá-la a vexame e humilhação pública".
"A conduta do arguido não se afigura, só por si, suficiente para representar a afetação do bem jurídico protegido pela norma que incrimina a violência doméstica, não consubstanciando uma ofensa à dignidade da pessoa humana, que coloque a ofendida numa situação humanamente degradante", segundo o acórdão.
Os factos remontam a 22 de julho de 2009, quando o arguido foi à casa da ex-mulher para levar a filha de ambos para passar férias com uma tia em Itália, como havia sido combinado pelos dois.
Na altura, gerou-se uma discussão entre ambos e, quando a mulher subia as escadas do prédio onde mora, o arguido abeirou-se dela e desferiu-lhe duas bofetadas na cara, uma agressão presenciada por uma pessoa que ali passava.
Segundo o tribunal, o arguido agiu sempre de forma livre e voluntária, com "plena consciência de que não lhe era permitido atingir a integridade física da mãe dos seus filhos, submetendo-a a violência física".
No entanto, o tribunal considerou tratar-se apenas de um crime de ofensa à integridade física simples, uma vez que o comportamento do arguido não foi reiterado e a agressão em causa "não revela uma intensidade, ao nível do desvalor, da ação e do resultado, que seja suficiente para lesar o bem jurídico protegido – mediante ofensa da saúde psíquica, emocional ou moral, de modo incompatível com a dignidade da pessoa humana".
Segundo o Código Penal, como lembra o MP no seu recurso, incorre num crime de violência doméstica "quem, de modo reiterado ou não, infligir maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais, ao cônjuge ou ex-cônjuge, a pessoa de outro ou do mesmo sexo com quem o agente mantenha ou tenha mantido uma relação análoga à dos cônjuges, ainda que sem coabitação".
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***


Fonte : http://www.ionline.pt/

Sinto uma enorme vergonha de viver numa sociedade destas!

Olhares desfocados

Novos guardiões da baixa?

Toda a gente sabe e muitos já sentiram na “pele” a falta de segurança na baixa, até ai nenhuma novidade. Será que estes “cachorrinhos” de grandes dimensões foram contratados pela Autarquia para promover a segurança na zona da baixa?

Prometi e cumpri…

No blogue Questões Nacionais , comentei que quando visse esta rapariga pelas ruas da baixa, lhe dava uma “pequena ajuda”, compreendo perfeitamente a sua situação e é de louvar a coragem que teve em ir tocar para a rua.

Lanço aqui um desafio, às Instituições e empresas que falem com ela para alegrar as festas de Natal que vão acontecer pela Cidade, ajudam-na e vão ouvir uma excelente musica a sair daquele violino.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Este país não é para corruptos


Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer

... Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto- é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."

domingo, 5 de dezembro de 2010

Museu Machado de Castro em Coimbra

Um dos símbolos de Coimbra.

Fotografias de Filipa Neves

Propostas para baixar o défice a pedido do Sr. Ministro das Finanças

MEDIDAS PARA AJUDAR O GOVERNO A COMBATER A CRISE, AS MEDIDAS CERTAS,
AS MEDIDAS CORRECTAS QUE NÃO SEJAM ROUBAR O POVO!

"1) Acabar com o subsídio de renda de casa dos Magistrados quer no activo quer jubilados, o qual nem sequer é tributado no IRS.

2) 15º Vencimento na AP a quem teve avaliação de excelente. Não bastarão os 3 pontos inerentes a esta classificação? O ambiente gerado por este vencimento tem sido desastroso: "façam vocês que são bons" é a resposta dada pelos outros que são tão bons como os premiados.

3) Acabar com a proliferação de Institutos, Organismos, Empresas Municipais que repetem a prestação de serviços idênticos.

4) Aproveitar bem os Técnicos da Administração Pública de modo a que os estudos necessários não sejam encomendados a empresas privadas.

5) Acabar com a utilização das viaturas do Estado, sem ser em serviço. São milhões todos os anos.

6) Acabar com os cartões frota que são utilizados fora do horário de serviço.

7) Acabar com a utilização livre e sem controlo de telemóveis nomeadamente por Directores, Secretários, Assessores, Motoristas.

8) Acabar com almoços e jantares cuja factura é paga pelos respectivos serviços.

9) Criar um tecto salarial para os Conselhos de Administração das empresas públicas que tenha como limite o auferido pelo Presidente da República.

10) Proibição da utilização de cartões de crédito das empresas públicas.

11) Proibição das reformas em duplicado e triplicado adquiridas por exercerem funções em curtos espaços de tempo, em administrações de empresas públicas e/ou cargos políticos. Como é possível tanta e choruda reforma se os outros portugueses apenas têm direito a uma unificada, se for caso disso!

12) Pensar e publicitar a melhor forma de levar os portugueses a emprestar dinheiro ao Estado ou a comprarem dívida com vantagens para ambas as partes.

13) Para quando a Reforma Administrativa de modo a extinguir tantas Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais? Há municípios com cerca de 2000 habitantes! As medidas avulsas que tenho a ousadia de sugerir, pode ter a certeza que é aprovada pela opinião pública. Os portugueses olharão com mais respeito para um Governo que no momento de pedir mais sacrifícios, cortou com o luxo, o excesso, as mordomias que nem os países ricos possuem. Desejo-lhe o maior sucesso na governação do País."

AJUDEM A DIVULGAR!

MOSTREM QUE OS PORTUGUESES NÃO SÃO CEGOS E QUE SABEM ONDE ESTÁ O ERRO!

Região Centro - Nem as lampreias subirão, nem os barcos descerão

"Foi publicado no Diário da República o anúncio que autoriza o “Contrato de implementação e de concessão da exploração de uma mini-hídrica num troço do Rio Mondego pertencente aos Municípios de Penacova e Vila Nova de Poiares” que deverá ficar algures na zona da Foz do Caneiro.
Não podemos deixar de lamentar que os autarcas tenham tido conhecimento deste facto que tem forte impacto na vida das suas populações, através dos jornais. Mas estas são questões formais, a que atribuímos apenas a importância que têm. O que mais nos importa são as questões substanciais.
Há muitos motivos para se gostar de Penacova. Entre eles estão a Lampreia ou as fantásticas descidas do Rio Mondego em caiaque. E todos temos também conhecimento dos impactos que uma barragem tem no ecossistema do rio. Não tivéssemos nós três: desde a gigante Aguieira, à Mini-Hídrica da Mogueira, passando pela intermédia Raiva/Coiço. Será para nós, portanto, fácil imaginar o efeito que uma infra-estrutura destas terá nesses dois produtos turísticos: nem as lampreias subirão, nem os barcos descerão!
Aliás, relativamente à subida da lampreia, não se compreende por que razão o Estado mantém um investimento de cerca de 4 milhões de euros na escada de peixe da Ponte-Açude em Coimbra, para permitir a subida das lampreias e de outras espécies, e agora pensa colocar no mesmo leito mais um obstáculo ao seu ciclo da vida natural.
Não podemos deixar de referir que o biólogo que estudou a escada de peixe da Ponte-Açude, Doutor Pedro Raposo de Almeida, da Univ. de Évora, tem defendido que o investimento da Ponte-Açude só se justifica caso se intervenha em três dos açudes a montante, permitindo a subida que hoje será impossível: Torres do Mondego, Rebordosa e Pista de Pesca de Vila Nova.
Poder-se-á argumentar que no projecto da mini-hídrica ficará contemplada uma escada de peixe. Que ninguém ignore que no Açude da Rebordosa ficou um canal para a subida do peixe e a descida dos caiaques, e verificamos que nem uma nem outra!
Por isso observo com inconformismo que a construção de uma Barragem entre a Rebordosa e o Caneiro poderá ser a morte anunciada de uma actividade que traz a Penacova, cerca de 30.000 pessoas por ano entre Abril e Setembro.
Quando esta actividade começou, em meados da década de 80, pelo pioneiro Dirk Van Vossole, a viagem era efectuada entre o Reconquinho e o Parque da Cidade em Coimbra, onde hoje se localiza o denominado “Parque Verde”. Mas foram-se construindo açudes: Reconquinho, Torres do Mondego e Rebordosa. Com a construção do Reconquinho, deixámos de “dar vida” e cor àquela Praia Fluvial. Na hora da partida dos caiaques, deixámos de dar rentabilidade ao Bar/Restaurante aí instalado, deixámos de dar a conhecer de uma forma mais próxima a Encosta do Sol e o Mirante.
Alguns operadores turísticos do rio passaram a embarcar os seus clientes a jusante destes açudes. E aqueles que o não fizeram ultrapassam este obstáculo com as “canoas à mão”…
Com efeito, se se construir um novo Açude parece-me que o destino do rio e das empresas de animação turística que operam no Rio Mondego, estará traçado… Perderemos porventura economia, visitantes e notoriedade. E por isso, enquanto autarca de Penacova e, estou certo, com todos os penacovenses, não poderei aceitar!
Deixo mais uma reflexão: Por que razão é atribuída uma compensação de 2,5% aos Municípios onde são instalados Parques Eólicos e nada é previsto para as mini-hídricas? Serão porventura os impactos dos Parques Eólicos superiores aos das mini-hídricas? Mesmo para um leigo a resposta é óbvia: com certeza que não…"