terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Curto e grosso : Venda da divida publica pelo (des)governo...

Para que se perceba a o "crime" que o Governo cometeu hoje com a venda da divida publica, vou dar um pequeno exemplo para ajudar a perceberem o que aconteceu: o que o Governo hoje fez com a venda da divida publica é o mesmo que uma pessoa comprar uma casa modesta e negociar com o banco que vão ser os netos a pagar a casa quando nasceram e como se fosse uma casa de luxo pelo triplo do preço devido aos juros.

Entendido?

Um amanhecer em Coimbra.





Presépio de Penacova elaborado com ajuda do Paulo Martins (Belchior) de Chelo.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Enquanto existir fome não se deve gastar dinheiro em iluminações de Natal.

Li hoje num jornal local que estão a haver contactos entre a Agência da Promoção da Baixa de Coimbra e a Câmara Municipal de Coimbra por causa da iluminação de Natal nas ruas da cidade, aliás de algumas ruas.
Já era contra a iluminação de Natal nos moldes que era feita no tempo do PSD na Câmara Municipal de Coimbra e a minha coerência assim me obriga a ser contra a iluminação de Natal na ruas da cidade mesmo que a Câmara Municipal seja do partido que sou militante.
Enquanto existirem pessoas a passarem fome, frio, com falta de medicamentos, crianças a não irem à escola por se encontrarem doentes e os pais não têm dinheiro para lhes comprar os bilhetes de autocarro, sou completamente contra os gastos desnecessários sejam em iluminação natalícia.
Defendo hoje o que defendo nos últimos dois anos, a Câmara Municipal de Coimbra deve promover um concurso de montras e de ruas e premiar as melhores montras e as ruas mais bem enfeitadas com alusões natalícias, onde os vencedores por exemplo ficavam isentos de taxas municipais durante o ano 2014. A Câmara Municipal só devia comparticipar a parte sonora da época natalícia.

Enquanto existir fome não se deve gastar dinheiro em luxos desnecessários.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Incêndio num barracão em Chelo.





Pelas 14 horas da tarde solarenga do primeiro domingo de Dezembro deflagrou um incêndio num barracão na aldeia de Chelo, Freguesia de Lorvão que foi extinto rapidamente em primeiro lugar por alguns habitantes e depois com a rápida intervenção dos Bombeiros de Penacova. Não existe registo de feridos e os prejuízos são referentes à estrutura do telhado do barracão, alguns produtos da agricultura de subsistência do proprietário e algumas ferramentas.


Lavadouro de Chelo. Património a conservar pelo povo...










“Primeiro nas margens dos rios e poças, mais tarde em tanques, a lavagem de roupa suja foi uma tarefa exclusiva das mulheres. Os lavadouros públicos surgiram em finais do século XIX, passando a ser muito concorridos por lavadeiras de mister e outras mulheres que só lavavam a sua própria roupa. Os lavadouros eram lugares de encontro onde se falava da vida alheia; eram os “pasquins” da aldeia.”


Poema da Lavadeira

Lava, lava, lavadeira,
Com a alma, com a mão.
Água canta na torneira
Sua líquida canção.
Lava, lava, lavadeira,
Sem descanso, sem razão.
Sua história verdadeira
Escreve-se com sabão.
Água canta na torneira
Sua líquida canção,
Lava, lava, lavadeira,
Com a alma, com a mão.
A manhã é transparente,
Brilha o sol com seu calor.
Tanto sonho de repente
Misturado com suor.
Lava, lava, lavadeira,
Sua roupa-ganha-pão,
Você tem a vida inteira,
Pra cumprir sua missão.

Cícero Alvernaz