sábado, 6 de novembro de 2010

Porque hoje é Sabado

Onde está a palavra de Cavaco Silva?

Este senhor disse há uma semana na apresentação da sua candidatura que não iria ter "Outdoors" de campanha.

Triunfo da politicas Culturais Autárquicas

Feira do Mel & do Campo em Penacova

Feira do Mel abre espaçoa produtos do campo

"O objectivo é chamar mais visitantes. Para além do tradicional mel e seus derivados, o evento deste ano conta com a presença de chás e ervas aromáticas, produtos da agricultura biológica, enchidos e fumeiro, pão caseiro e frutos secos
A Feira do Mel de Penacova ganha este ano nova dimensão e passa a denominar-se Feira do Mel e do Campo, com o objectivo de alargar o âmbito do evento. A iniciativa decorre no próximo fim-de-semana, no Parque Verde da cidade.
"Inicialmente a feira era vocacionada para produtores de mel e derivados. Este ano foi alargada aos produtos do campo, ganhando lugar a agricultura biológica, que tem já vários produtores no concelho", explica Fernanda Veiga, vereadora da Cultura da autarquia de Penacova. O evento conta com cerca de 30 expositores de mel e derivados, chás e ervas aromáticas, produtos da agricultura biológica, enchidos e fumeiro, pão caseiro e regional, frutos secos e outros produtos regionais.
A gastronomia marca também presença, em tasquinhas, onde os participantes se podem deliciar com petiscos como o sarrabulho à moda de Penacova e as fêveras.
A organização, da responsabilidade da Câmara Municipal de Penacova, vai manter os aspectos tradicionais da feira como o magusto aberto, no domingo, às 16.00. No mesmo dia, são disponibilizados grelhadores, para que os visitantes possam comprar carne, grelhá-la e almoçar no recinto.
A entrada no certame é gratuita. O programa cultural é composto por grupos locais. No sábado, a feira abre ao público às 15.00; pelas 18.00 actua o grupo "Retalhos da Relva" e, pelas 19.30, o "Grupo de Cavaquinhos da Rebordosa". No domingo, pelas 15.30, realiza-se uma mostra de folclore do concelho. A Confraria da Lampreia associa-se à Feira do Mel e do Campo e promove no domingo, a partir das 11.00, um Passeio Micológico para recolha de cogumelos.
Com as alterações ao conceito do evento, a organização espera atrair mais visitantes. "Este ano penso que a Feira do Mel e do Campo desperta a atenção de mais pessoas, uma vez que, é dada maior atenção aos produtos da agricultura biológica, uma forma de apoiar e estimular a sua produção", salienta Fernanda veiga. De aproveitar são também as atracções naturais e edificadas do concelho como os moinhos, dispersos pelos lugares da região."
JOANA CAPUCHO - DN Portugal


Ameaça. Quando o tempo verbal faz toda a diferença


"O crime de ameaça pressupõe o anúncio de um mal futuro. Ameaças feitas no presente do indicativo causam divergências entre os juízes.
O direito tem razões que o senso comum desconhece. Algumas são tão discutíveis que contribuem para as divergências entre decisões de primeira instância e dos tribunais superiores. E se há crime em que a subjectividade das interpretações é evidente, é o crime de ameaça. Dizer "mato-vos a todos" parece-lhe uma ameaça? Não acene já afirmativamente. Nem todos os juízes responderiam que sim: o tempo verbal pode ser determinante para avaliar se alguém foi efectivamente ameaçado.

O Tribunal da Relação de Coimbra revogou recentemente um despacho do Tribunal de Leiria, que tinha rejeitado julgar um arguido com base na expressão acima referida. As razões para o juiz ter considerado que os factos, ocorridos há dois anos, não constituem crime explicam-se em poucas palavras: "A realidade exteriorizada pelo arguido encontra--se no presente do indicativo, não se mostrando alegado outro circunstancialismo. A ameaça pressupõe a exteriorização de um mal futuro, o que não é o caso. Trata-se antes de uma expressão grosseira dita num agora."
Na apreciação do recurso apresentado pelo Ministério Público ficou claro que a leitura do presente do indicativo foi demasiado literal. Os juízes desembargadores determinaram que o caso fosse efectivamente levado a julgamento, lembrando que a expressão pode ser sinónimo de "hei-de matá-los a todos". Logo, "comporta um anúncio de um mal futuro", tratando-se de uma situação em que "o tempo verbal não corresponde ao tempo cronológico".
Além da carga agressiva da expressão, a relatora Elisa Sales aponta o contexto de diferendo entre o arguido e as duas mulheres a quem se dirigiu. Não tendo havido qualquer agressão no momento, admite a existência de uma "vontade de a praticar em momento posterior".
O episódio remonta a 24 de Novembro de 2008. V. dirigiu-se a casa da mãe da ex-mulher, em Leiria. Encontrando as duas no local, aproximou-se e, "exibindo um objecto com aparência de arma", proferiu a tal frase "grosseira dita num agora". Esgotado o presente sem que se concretizasse a ameaça, o Tribunal de Leiria considerou esgotados os elementos constitutivos do crime de ameaça. A saber, são três essas características, elenca o acórdão. Desde logo, o anúncio de que se pretende infligir um mal futuro. Além disso, que esse anúncio seja adequado a provocar "receio, medo ou inquietação". E ainda que o autor da ameaça tenha agido de forma intencional.
Não se pense que a conjugação verbal só raramente tem relevância. São abundantes as dúvidas levantadas em acórdãos e um dos exemplos claros foi dado pela Relação de Guimarães numa decisão de Fevereiro passado. Em causa está um desentendimento entre vizinhos, em que um deles profere as seguintes expressões: "Eu mato-te. Não vais vivo para Pedome" e "Cala-te. Vai o motor para dentro do poço e tu vais junto."
Depois de a primeira instância ter recusado tratar-se de um ilícito criminal, a Relação concordou. Porquê? "Pela simples mas decisiva razão de que tal ameaça se esgotou no momento em que foi proferida." Os juízes invocam o Comentário Conimbricense do penalista Taipa de Carvalho: "Haverá ameaça quando alguém afirma ''hei-de te matar''"
Inês Cardoso
Pode conferir a noticia Aqui.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Porque não voto Alegre!"

O texto abaixo foi retirado do blogue Convenção Extraordinária e escrito por José Jorge Cameira , aderente BE nrº 6445, pode conferir Aqui.

"A palavra dos militantes - ALEGRE E CAVACO - Farinha do mesmo SACO"

"Manuel Alegre é um homem que tem uma legítima vaidade. Nem precisa de o impôr.
Escreve, é poeta. A sua poesia é declamada, é repertório de letras para músicas de muitos cantores, ao nível de intervenção ou mesmo em utras áreas musicais.
Tem figura física altiva que se enquadra no protótipo do macho latino cujo timbre de voz ajuda a transmitir a sua mensagem, principalmente de agrado no eleitorado feminino.
É portanto um político vaidoso, não o renega e involuntàriamente fomenta-o.
Para os sectores da Esquerda Portuguesa é uma atracção inegável - esteve refugiado na Argélia de Ben Bella, onde a sua voz acusadora contra o regime salazarento se ouvia por todos os cantos de Portugal. Teve comportamentos na sua vida militar de oposição evidente ao regime de então.
Mas congelou ideològicamente quando se acomodou nas cadeiras do Parlamento com o emblema da Rosa já pálido na lapela.
Desde aí não lhe conheço uma só sequer atitude coerentemente de Esquerda até aos nossos dias. Esse gesto contra o Código do Trabalho não me parece ser relevante, pois ele foi aprovado sem muito alarido da sua parte.
Foi sistemàticamente deputado pelo Partido Socialista, levado pela mão de son ami Mário Soares, com esporádica passagem por um Governo onde, como Secretário de Estado, saneou diversos trabalhadores de esquerda de um jornal de então.
Manuel Alegre foi no Parlamento um férreo seguidor das políticas do PS, votando "sim" a inúmeros Decretos, todos nefastos à Democracia real e posso mesmo apodá-los de atentados e traições à Pátria, pelas consequências aí à vista nos dias actuais.
Houve um ror de Leis feitas pelo "monarca" Mário Soares aprovadas na Assembleia da República e não houve uma única vez que tenha votado contra ou mesmo se abstido. Nenhuma declaração de voto, sequer.
Sempre fidelìssimo à destruição do aparelho produtivo nacional, enquanto assobiava para o lado ou escrevia mais umas quantas estrofes para o livro seguinte.
Manuel Alegre votou a Lei 77 de 1977 que eliminou a Reforma Agrária. Que não o foi muito, pois mal começou. Mário Soares e Manuel Alegre não tiveram contemplações com os milhares de trabalhadores do Alentejo que ocuparam muito justamente largos milhares de hectares de terras abandonadas ou sub-aproveitadas por senhores feudais; de propósito não lhes forneceu meios para levarem adiante uma organização capaz que vizasse o aumento de produção de cereais a que se propuseram generosamente, mesmo com maus salários.
Com essa Lei, executada com paixão por esse vil António Barreto, os Trabalhadores Agrícolas emigraram, os campos voltaram a ficar improdutivos, as aldeias desertas. Os tais senhores feudais recuperaram as herdades com chorudas indeminizações para depois as venderem realizando novas mais-valias.
Hoje pouco mais que são olivais a prazo curto e coutadas com cercas de arame farpado ...
Manuel Alegre, o seu Patrão Soares e outros amigos iniciaram o ciclo negro das Privatizações - empresas públicas algumas com sucesso vendidas aos privados, cujo primeiro passo foi reduzir os postos de trabalho.
Ambos cozinharam a entrada de Portugal na Comunidade Europeia - tão nefasto foi esse passo que todos sabemos que a Zona Euro fez subir em flecha os preços dos bens de primeira necessidade. Ao invés dos salários que regrediram, deve-se dizê-lo sem medo de errar. A troco de muitos quilómetros de novas auto-estradas!
Somos dos parentes mais pobres da Comunidade Europeia, só para afirmarmo-nos como "Europeístas", quando na verdade apenas o somos pela Continuidade Geográfica!
Com o aval desse senhor agora Candidato a PR...
Num assomo de esquisito orgulho quiz e quer ser Presidente da República, mais um Corta-Fitas.
Afirma-se agora, na 2ª tentativa, de Candidato Supra-Partidário. Como é isso, se mantém a sua qualidade de "importante" do PS, aufere pensão de reforma como ex-deputado, tem o apoio da máquina do PS e também o do Bloco de Esquerda, quanto a mim uma atitude extremamente infeliz e eivada de impureza ideológica ?
Parolos? Nem tanto! No que me toca, esse cidadão é um autêntico Duplo-Partidário : PS e BE, aqui de mãos dadas, aliança contra-natura, ainda que pontual...
Se o BE combate e bem, melhor que ninguém, as políticas do Governo-PS, vai agora ombrear com bandeiras ao lado desses fariseus socialistas? Haverá um preço a pagar, disso tenho a certeza...
Na 1ª tentativa para PR, teve oportunidade de sair do PS, logo que teve o atrito com M.Soares.
Nas últimas Legislativas podia ter saído do PS. Nestas últimas nem se coibiu de apoiar Sócrates, o político decisivo do afundamento da Nação.
Não é portanto um Independente. Mas de mentiras e nuances estamos todos fartos de ouvir da boca dos políticos.
Manuel Alegre não tem poderes especiais para PR - são iguais aos de Cavaco Silva. Os poderes do PR estão definidos, recortados.
Espantou-me ouvir MA que se for PR, se determinada lei do Governo lhe desagradar, vetá-la-à !
Foi brincadeira ou falha propositada, porque se uma lei for vetada pelo PR, a mesma regressará após passar pela AR, e terá que ser promulgada cegamente.
Lamentou-se há dias na Madeira do PS e PSD não terem chegado a acordo sobre o Orçamento CRIMINOSO de 2011.
É este o Candidato do BE ? Defendendo o naufrágio da Nação? Se fosse apenas Candidato PS, aí eu veria coerência!
Se me questionam sobre qual alternativa, aí não tenho dúvidas. Nem sequer o candidato do PCP é credível : esse político defendia há poucos anos atrás as maravilhas do Estado Soviético, quando na verdade era um covil das maiores misérias da Humanidade !!
A solução está perdida ou adiada.
As únicas forças de Esquerda em Portugal - o BE e o PCP - deveriam ter um CANDIDATO ÚNICO para desmascarar toda a actual embrulhada política. E desistir à boca das urnas !
Urge REFUNDAR a República, a Quarta !
Mudar o REGIME em que vivemos !
Eis está uma solução vital para Portugal - MUDAR O REGIME !
Livrarmo-nos do Cavaco, Sócrates, Jaime Gama, M.Alegre, Passos, Paulo Portas ,Manuela Leite, Durão, Santana..uma infinidade de coveiros que por aí proliferam impunes ...
Sem esta classe política que já passou pelo Poder, conspurcada por Corrupção, Pedofilias, Controle do Poder Judicial, Submissão ao Capital,Transferências para Offshores, Luvas, Subornos,Vendilhões da Pátria, Mentiras diárias...
Há que criar novas e perenes relações do Poder Político com o Trabalho. Olhar com respeito a Classe Trabalhadora. Recuperar o Sector Primário, nomeadamente a expropriação dos campos do Alentejo, onde se devem produzir os bens alimentares básicos que hoje são importados.
Com o Alqueva abrem-se as portas às culturas de Regadio, a par do Sequeiro ou cultura cerealífera sistemática.
Nas Relações Internacionais dever-se-ia previlegiar o inter-relacionamento com os PALOPs, fontes de matéria prima inesgotável e com laços culturais indeléveis connosco. São Países desejosos de dialogar com Portugal a todos os níveis!
Não é com Manuel Alegre, Cavaco e outros que tais que conseguiremos estes objectivos.
São gente esclerosada que deveriam estar quietos e sossegados, rezando aos seus deuses para não terem à porta uma inspecção isenta a todos os seus rendimentos...
No dia da Eleição do novo Presidente desta "República" , irei a Espanha, bem aqui perto, para não olhar mais um marcar passo do nosso desenvolvimento..."
José Jorge Cameira
Aderente BE nr 6445
Beja, 29 Outubro 2010

BAIXA: UMA MÃO ESTENDIDA NA SOLIDÃO

(É AQUI, NO EDIFÍCIO AZUL, NO RÉS-DO-CHÃO, QUE VAI OCORRER A VENDA DE NATAL)
Fotografia e texto do Questoes Nacionais

São 21,30, lembradas há pouco pelo som das badaladas do relógio da igreja de Santa Cruz. É uma noite outonal em que faz algum frio. Do Edifício Azul, no Largo das Olarias, em passo decidido, saem duas mulheres e um homem. É a Maria Martinha, a Mónica e o Ricardo. Entre as passadas bem vincadas da Martinha, que vai à frente, em direcção a um carro modesto, estacionado ali ao lado, deu para ver que aquela hora da noite, em frente à Loja do Cidadão, cerca de uma vintena de sem-abrigo esperam uma refeição trazida por uma qualquer instituição de apoio aos “descamizados” da sorte. Nenhum dos elementos deste trio proferiu uma palavra, mas pelo ligeiro enrugar das frontes deu para ver que todos foram tocados pela pobreza emergente daquela pobre gente.
Junto ao carro estavam mais duas pessoas. Entraram todos e seguiram em direcção à Avenida Fernão de Magalhães. Pararam em frente às Finanças, quando avistaram duas mulheres, uma já entrada nos “entas” e outra com cara de adolescente, ambas de saia curta e generoso decote. Havia uns largos metros a separar as duas mulheres. A primeira a ser abordada foi a mais velha, também de ombros à vela e seios um pouco flácidos em promessa de olhar o chão. Quando esta avistou o grupo, como se cumprimentasse um familiar chegado, com grande contentamento, exclamou: “olha a minha “irmã”! E correu a dar um beijo na face de Martinha, seguindo-se os outros rostos de acompanhamento. Rapidamente, Mónica, por já conhecer os hábitos desta mulher, puxa de um termo e despeja um café a fumegar num copo plástico. Enquanto a visitada vai sorvendo o líquido escuro devagar para que não se escalde, Martinha, puxando do seu casaco de abrigo e colocando-o sobre os ombros desnudos da mulher que “tirititava”, interroga: “então, Joana, como é que estás hoje? Sentes-te bem? Já te passou aquela dor de ouvidos?”. Perante o aceno de cabeça, insiste a Mónica, “não te esqueças que, se precisares, marcamos-te a consulta no posto de saúde. Se tiveres necessidade, não hesites em contactar-nos no gabinete, no Edifício Azul!”. Um carro pára com um homem de meia-idade lá dentro. Joana, mesmo ainda com o copo meio de café coloca-o com alguma meiguice na mão de Martinha e dirige-lhe um olhar “ternurento” de despedida, como a agradecer o agasalho oferecido ou a pedir desculpa pelo abandonar da conversação. Mónica, em desespero de causa, levantando um pouco a voz, ainda interrogou: “precisas de preservativos?”, mas a mulher já só abanou a cabeça negativamente já com o corpo meio entranhado no Mercedes. E arrancou.
Para nenhum dos voluntários do grupo “ERGUE-TE”, das “Irmãs Adoradoras”, este comportamento é estranho. Todos eles sabem que a sua missão humanitária, como míssil de precisão, terá de ser rápida e eficaz na acção. A “mulher de rua” não pode perder tempo. Aquelas duas horas que as separam da meia-noite são a esperança que vai alimentar um filho, dois filhos, outras vezes o proxeneta. Não há tempo a perder. “Vida dura, que perdura, para quem não tem outra saída”, pensa Martinha, em solilóquio, para com seus botões, apesar de nada disto ser novo para nenhum deles.
Martinha, mulher esbelta em corpo franzino, olhar brilhante de inteligência, não tem idade. É daquelas pessoas que tanto pode estar na casa dos trinta como nos quarenta. Pelo vestir ligeiro de simplicidade ninguém adivinhará que este motor de vontade indomável é freira. Na ligação entre as dúvidas existenciais terrenas e as certezas transcendentais só uma pequena medalha de Cristo, pendurada ao pescoço num fio de prata, mostra a sua inabalável fé no Redentor. Martinha é assistente social e monja da Comunidade das Irmãs Adoradoras em Coimbra, que é composta por três irmãs. Para levarem a bom porto o navio que comandam neste encapelado mar social, contam com dois técnicos contratados, a Mónica, que é psicóloga, e o Ricardo, que é educador social. Para além destes dois elementos, predestinados por vocação no valor da solidariedade, a praticarem o bem sem olharem a quem, tal como Martinha, a Comunidade das Irmãs Adoradoras conta ainda com cerca de uma dezena de pessoas em regime de voluntariado.
A população alvo da Equipa de Intervenção Social “ERGUE-TE” é as mulheres que se prostituem, e seus agregados familiares. A sua área geográfica é o distrito de Coimbra.
O que move os seus princípios orientadores é a intervenção específica para cada situação. Isto é, o que se procura é a participação activa da mulher e da sua família. Por outro lado, cria-se um espaço de escuta, seguro, confidente e de respeito pela liberdade da mulher.
O projecto “ERGUE-TE” tem por missão facilitar o encontro com a mulher no seu contexto “prostitucional” e familiar, com o objectivo de lhe oferecer informação, apoio e alternativas à sua situação, que contribua para o seu desenvolvimento integral, da sua família e facilite a sua inserção sócio-laboral.
A equipa desenvolve duas grandes acções, distintas mas complementares: na Sede da Equipa/Gabinete de Atendimento e em Giros no Exterior, efectuados com recurso a uma Unidade Móvel adaptada para o efeito. Os Giros são diários e realizam-se nas ruas da cidade de Coimbra, estradas dos concelhos do distrito, bares, pensões e apartamentos, conotados com a prática da prostituição.
O Gabinete de Atendimento funciona diariamente e proporciona acompanhamento social, psicológico, jurídico, encaminhamento para o Serviço Nacional de Saúde, fornecimento de material de informação e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.
Para além de outras parcerias, formais e informais, a Equipa de Intervenção Social “ERGUE-TE” tem celebrado um Acordo de Cooperação com o Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra, que financia cerca de 80 por cento da Resposta Social.
O PROJECTO “ERGUE-TE” PRECISA DA NOSSA AJUDA
Nos tempos de crise que se vivem, naturalmente, é quase evidente que as comparticipações escasseiam. A Equipa de Intervenção Social “ERGUE-TE” precisa de meios que lhe permitam continuar o seu bom trabalho neste Ano Internacional de Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social. Assim, a fim de angariar verbas, nos próximos dias, de 08 a 12 de Novembro, no Largo das Olarias número 132, em frente à Loja do Cidadão, vai decorrer uma Venda de Natal, com artigos diversos, desde antiguidades até ao objecto útil sem grande interesse comercial, mas tudo a preços módicos. A intenção não é obter o máximo valor transacionável de cada objecto, mas sim apelar à contribuição dos cidadãos em troca de um pequeno artigo.

Susana Pereira, é a nova directora-adjunta do Centro Distrital de Coimbra de Segurança Social

Susana Pereira, é a nova directora-adjunta do Centro Distrital de Coimbra de Segurança Social, informou ontem o “Campeão das Províncias”. A nova directora-adjunta, quadro superior da Segurança Social, pertence aos seus quadros desde 2002 e exercia funções de directora do Núcleo de Gestão do Atendimento da Unidade de Prestação e Atendimento.
A adjunta de Mário Ruivo, sucede a António Amaro, falecido no passado dia 18 de Setembro.

Sócrates «é um vendedor de automóveis»

(Foto da Web)
"Henrique Neto, histórico do PS, diz que Sócrates «é um vendedor de automóveis» que «está no topo da pirâmide dos que dão cabo disto». E entrevista ao «Jornal de Negócios», Henrique Neto recorda que da primeira vez que viu Sócrates discursar pensou: «Este gajo não percebe nada disto». «Mas ele falava com aquela propriedade com que ainda hoje fala sobre aquilo que não sabe», adianta e recorda-se de pensar a seguir: «Este gajo é um aldrabão. É um vendedor de automóveis».
«Sempre achei que o PS entregue a um tipo como Sócrates só podia dar asneira», adiantou. O histórico socialista diz que o primeiro-ministro «tem três qualidades, ou defeitos: autoridade, poder, ignorância. E fala mentira».
Henrique Neto descreve a forma como decorreu a última comissão política do PS, no dia em Sócrates apresentou as medidas de austeridade. Conta que o secretário-geral do PS convocou a reunião de última hora, «para ninguém ir preparado», e organizou os trabalhos para que «o grupo dos seus fiéis fizesse intervenções umas a seguir às outras». «A ideia dele era que o partido apoiasse as medidas», afirma. «Aquilo é uma máfia que ganhou experiência na maçonaria», acusa. «Sócrates entrou por essa via, e os outros todos. Até o Procurador-geral da República», garante. «Usa técnicas de maçonaria para controlar a verdade».
«Não tenho nada contra José Sócrates. Se ele se limitasse a ser um vendedor de automóveis. Mas ele é primeiro-ministro e está a dar cabo do meu país. Não é o único, mas é o mais importante de todos», considera Henrique Neto."



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Venho aqui falar

Sensacional

Saiu numa edição do Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo).Uma jovem mulher enviou um e-mail para o jornal a pedir dicas sobre “como arranjar um marido rico”.Contudo, mais inacreditável que o “pedido” da rapariga, foi a resposta do editor do jornal que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.
Sensacional!
E-mail da rapariga:
“Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos.Sou bem articulada e tenho classe. Quero casar-me com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Há algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não me vão permitir morar em Central Park West.Conheço uma mulher (do meu grupo de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.Então, o que é que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correcta? Como chego ao nível dela?” (Raphaella S.)
Resposta do editor do jornal:
“Li a sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou a tomar o seu tempo à toa...Posto isto, considero os factos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que procura), o que oferece é simplesmente um péssimo negócio.Eis o porquê: deixando o convencionalismo de lado, o que sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com a beleza física e eu entro com o dinheiro.Mas há um problema.Com toda a certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará a aumentar.Assim, em termos económicos, você é um activo que sofre depreciação e eu sou um activo que rende dividendos. Você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre a aumentar!Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que se transformou num caco. Isto é, hoje você está em ‘alta’, na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada.Usando a terminologia de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como ‘trading position’ (posição para comercializar) e não como ‘buy and hold’ (comprar e manter), que é para o que você se oferece...Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um ‘buy and hold’) consigo não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é, namorar.Sem ponderar... Mas, já a ponderar e, para me certificar do quão ‘articulada, com classe e maravilhosamente linda’ você é, eu, na condição de provável futuro locatário dessa ’máquina’, quero tão-somente o que é de praxe: fazer um ‘test drive’ antes de fechar o negócio... podemos marcar?”

(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)

Cuidado com o buraco...

Bloqueio da informação.

Seguindo o conselho de outro amigo, publico para  conhecimento e consulta, dado o bloqueio da informação.
Os tempos que correm são de grande confronto ideológico e que carecem de uma constante informação e formação sobre os mais variados aspectos políticos, sociais, económicos e culturais.
Desta forma, sinalizo alguns endereços de blogs e sites que poderão/deverão ser de leitura diária.
Clique nos link´s abaixo:

Bullying pode dar prisão se o agressor tiver mais de 16 anos

Um aluno com mais de 16 anos que cometa um acto tipificado como bullying poderá ser condenado a uma pena de prisão até cinco anos. Se dos actos praticados resultar a morte da vítima, a pena "poderá ser agravada entre três e dez anos", segundo a proposta de criminalização da violência escolar, aprovada ontem na generalidade em Conselho de Ministros (CM).
O documento, que vai agora ser discutido entre os parceiros sociais, antes de ser submetido à Assembleia da República, abrange "os maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais a qualquer membro da comunidade escolar a que também pertença o agressor".
Segundo o Ministério da Educação (ME), as "situações menos graves" serão resolvidas pelos responsáveis escolares - com recurso a instrumentos como o estatuto do aluno que já prevê a possibilidade de suspensão do agressor. Quanto às situações mais graves, as punições poderão compreender penas de prisão "de um a cinco anos", desde que o agressor seja criminalmente imputável, ou seja, tenha mais de 16 anos. Sempre que se verifique "ofensa grave à integridade física", a pena de prisão poderá ser agravada "entre dois e oito anos".
Se o crime for praticado por jovens dos 12 aos 16 anos, apesar de estes serem inimputáveis para efeitos de lei penal, "a criação do crime de violência escolar permitirá a aplicação de medidas tutelares educativas", ainda segundo o ME.
Para além da punição, "pretende-se que a criação do novo crime de violência escolar produza um efeito dissuasor, contribuindo para a manutenção da necessária estabilidade e segurança do ambiente escolar", lê-se no comunicado do CM. Apesar de concordar que a criminalização poderá ter um efeito dissuasor, o psiquiatra Daniel Sampaio avisa que a criminalização "pura e simples" poderá levar pais e professores a demitirem-se do problema. "É preciso é organizar a escola no combate à violência através de um trabalho partilhado entre alunos, professores e pais", advertiu ao PÚBLICO, sem, contudo, conhecer os pormenores da proposta governamental.
A tipificação da violência escolar como crime público (deixando de exigir queixa para ser investigado) foi suscitada pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, em Março. No ano passado, a PGR abriu 146 inquéritos por violência escolar, o que traduziu um aumento de 20 por cento relativamente aos 122 inquéritos abertos em 2008. O último relatório Escola Segura, por sua vez, deu conta de uma diminuição das agressões entre alunos (1029 em 2008/2009 contra as 1317 no ano lectivo anterior), mas apontou para um aumento das agressões contra professores: 206 casos em 2007/2008 contra os 284 do ano lectivo seguinte.
Na reacção, o presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho, aplaudiu a iniciativa. "Passaremos a ter outros instrumentos de resposta que funcionam nos dois sentidos: quer na perspectiva sancionatória, quer na dimensão preventiva, porque se acaba com o sentimento de impunidade", enfatizou Grancho. Do lado da Federação Nacional de Educação, João Dias da Silva considera que a criminalização da violência escolar se justifica, "até pelas ferramentas poderosíssimas que hoje existem associadas ao Bullying". Mas "a prevenção não pode ser descurada, nomeadamente por via da formação dos agentes educativos e das associações de pais".
A par da iniciativa legislativa, o ME vai promover cursos de formação sobre violência e gestão de conflitos na escola. Neste ano lectivo, a formação, a cargo da Faculdade de Psicologia de Coimbra, deverá chegar a 225 docentes.
O Público

Gasóleo a 0,80€...? Será mesmo verdade?


O litro de gasóleo PARA OS IATES vende-se a 80 cêntimos!..
 Agora, todos ficam a saber : quem tem iates e embarcações de recreio beneficia de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores, por aplicação do Artº 29º do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008.
Assim todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham iates...
É da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,069 €, e os banqueiros e empresários do 'Compromisso Portugal' o paguem a 0,80€, e é justo, porque estes não têm culpa que os trabalhadores não comprem iates!!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O único Cartaz da Campanha de Cavaco

Custou-nos 4 mil milhões....

Quem vai buscar o que resta da árvore?

Na tarde do Domingo passado, dia de temporal na cidade de Coimbra, um colega meu com o seu sentido de cidadania bem apurado, ligou para os bombeiros a comunicar que existia uma árvore na Rua Venâncio Rodrigues que ameaçava estatelasse na estrada e mesmo causar alguns danos a um carro ali estacionado.

Os bombeiros foram rápidos a efectuar o corte da árvore, isso já o confirmei, mas no dia de hoje, mais precisamente 48 horas depois a árvore ainda ali se encontra quase a ocupar o passeio todo.
Façam o favor de ir buscar a árvore, andem lá não custa nada, o povo agradece e eu não tenho de estar constantemente a fazer notícias do que não devia ser noticia.

Descubra as diferenças...

Óbidos
Coimbra


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

SEXO - Com explicação gráfica

Estou solidário com Carlos Clemente

Escrito por Patrícia Isabel Silva


Autarca critica socorro à vítima
Morador de S. Bartolomeu morre durante  excursão ao Cadaval
Uma excursão ao Cadaval, organizada pela Junta de Freguesia de S. Bartolomeu, terminou da pior maneira, com a morte súbita de um dos participantes. Arlindo Lucas, com cerca de 70 anos, preparava-se para lanchar, quando sofreu, ao que tudo indica, uma paragem cardio-respiratória, que deixou em choque as dezenas de pessoas que aderiram a mais esta iniciativa da Junta de Freguesia.
Tudo aconteceu pouco antes das 17h00, em Pragança, quando o grupo já preparava o regresso a Coimbra, depois de um dia de convívio. Sem que nada o fizesse prever, o habitante de S. Bartolomeu, presença assídua nos passeios da sua freguesia, sentiu-se mal e, quando o INEM chegou ao local já nada havia a fazer.
Carlos Clemente, presidente da Junta de Freguesia de S. Bartolomeu, era ontem um homem revoltado com a acção do Instituto Nacional de Emergência Médica. «É inadmissível» que, conforme garantiu, entre a chamada para o 112 e a chegada da equipa médica do INEM tenha passado mais de meia-hora, embora se tenha dirigido, entretanto, para o terreno uma ambulância dos bombeiros.
Contactado pelo Diário de Coimbra, Pedro Coelho dos Santos, assessor de imprensa do INEM, explicou que o socorro demorou «oito minutos». Ou seja, a chamada foi efectuada às 17h06 e a ambulância dos Bombeiros Voluntários do Cadaval chegou às 17h14. Uma vez chegados ao local, os elementos da corporação deparam-se com um cenário de paragem cardio-respiratória e solicitaram a viatura médica do INEM, que se encontrava no Hospital de Torres Vedras, a cerca de 50 quilómetros do local. Às 17h38, quando chegaram junto à vítima, esta já se encontrava cadáver.
Embora Carlos Clemente continue a classificar o serviço do INEM «uma porcaria», Pedro Santos sublinha que o modo de actuar foi o correcto, accionando-se os meios mais próximos, que eram os Bombeiros do Cadaval. O autarca não está convencido e mantém a intenção de fazer uma exposição ao presidente do INEM e à ministra da Saúde.
Escrito por Patrícia Isabel Silva
Agora falo eu:
Estou solidário e concordo com as palavras do Carlos Clemente, eu estava presente, assisti a tudo.
Um grupo de moradores do Bairro da Boavista em Lisboa, que era constituído na sua maioria por Bombeiros da Cooperação do Estoril assistiram o amigo Lucas com os meios que tinham (a sua experiência e máximo empenho) .
A ambulância do Cadaval que apareceu com dois bombeiros demorou mais de 30 minutos a chegar ao local, não trazia algum tipo de equipamento para a reanimação, era uma simples ambulância de transporte de doentes, nem o aparelho de oxigénio portátil tinha.
O INEM chegou quase 45 minutos depois, não adianta continuar a relatar aqui o sucedido, concordo quando o Presidente Clemente diz que o INEM "é uma porcaria", eu digo mais a Ministra da Saúde é a culpada moral e não só desta porcaria toda.
Força Presidente, pode contar comigo para esta "batalha" caso seja necessário, não pode continuar a morrer pessoas por falta de assistência, ontem ficou provado que existe muita falta de meios no interior de Portugal.

domingo, 31 de outubro de 2010

Até sempre amigo Lucas

O amigo Lucas que se encontra ao centro na fotografia, faleceu hoje de morte súbita durante o passeio que a Junta de Freguesia organizou.
Faleceu um grande amigo, mas continuará sempre presente em todos nós.
É com mágoa e profunda tristeza que vimos partir mais um colega e amigo, o Lucas como era conhecido deixa boas recordações. Descansa em paz, companheiro!

Arte de fruta ou a fruta em forma de arte

Quinta do Castro no Bombarral