quarta-feira, 13 de abril de 2011

Truques de um Engenheiro de Segurança para abastecer os veículos! Interessante!

O autor deste texto trabalha numa refinaria há 31 anos.

Truques de um Engenheiro de Segurança para abastecer os veículos! Interessante!
Assim que você levar a sério e passar a aplicar os truques que a seguir são explicados, passará a aproveitar ao máximo seu combustível e, portanto, o seu dinheiro. Esperamos que lhe sejam proveitosos.

*1º Truque:
Encher o tanque sempre pela manhã, o mais cedo possível.
A temperatura ambiente e do solo é mais baixa. Todos os postos de combustíveis têm seus depósitos debaixo terra. Ao estar mais fria a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor. O contrário passa-se durante o dia, que a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isto, se você enche o tanque ao meio-dia, pela tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exactamente. Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo tem um papel muito importante. Onde eu trabalho, cada carregamento de combustível nos camiões é cuidadosamente controlada no que diz respeito à temperatura. Para que, cada galão vertido no depósito do camião seja exacto.
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*2º Truque:
Quando for pessoalmente encher o tanque, não aperte a pistola ao máximo.
Segundo a pressão que se exerça sobre a pistola, a velocidade pode ser lenta, média ou alta. Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro. Ao encher mais lentamente, cria-se menos vapor e, a maior parte do combustível vertido converte-se num cheio real, eficaz. Todas as mangueiras vertedoras de combustível devolvem o vapor para o depósito. Se encherem o tanque apertando a pistola ao máximo uma percentagem do precioso líquido que entra no tanque do seu veículo se transforma em vapor do combustível, já contabilizado, volta pela mangueira de combustível ao depósito da estação. Isso faz com que, os postos consigam recuperar parte do combustível vendido, e o usuário acaba por pagar como se tivesse recebido a real quantidade contabilizada, menos combustível no tanque pagando mais dinheiro.
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*3º.Truque:
Encher o tanque antes que este baixe da metade.
Quanto mais combustível tenha no depósito, menos ar há dentro do mesmo. O combustível evapora-se mais rapidamente do que você pensa.
Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tectos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objectivo de manter a evaporação ao mínimo.
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*4º Truque:
Não encher o tanque quando o posto de combustíveis estiver sendo reabastecido e nem imediatamente depois.
Se você chega ao posto de combustíveis e vê um camião tanque que está a abastecer os depósitos subterrâneos do mesmo, ou os acaba de reabastecer, evite, se puder, abastecer no dito posto nesse momento.
Ao reabastecer os depósitos, o combustível é jorrado dentro do depósito, isso faz com que o combustível ainda restante nos mesmos seja agitado e os sedimentos assentados ao fundo acabam ficando em suspensão por um tempo.
Assim sendo você corre o risco de abastecer o seu tanque com combustível sujo.

Se soubesse como o País ia ficar, não fazia a revolução

"Se soubesse como o País ia ficar, não fazia a revolução



13 de Abril de 2011, 09:05


Otelo Saraiva de Carvalho ouve todos os dias populares dizerem-lhe que o que faz falta é uma nova revolução, mas, 37 anos depois, garante que, se soubesse como o país ia ficar, não teria realizado o 25 de Abril.
Aos 75 anos, Otelo mantém a boa disposição e fala da revolução dos cravos como se esta tivesse acontecido há dois dias.
Recorda os propósitos, enumera nomes, sabe de cor as funções de cada um dos intervenientes, é rigoroso nas memórias, embora reconheça que ainda hoje vai sabendo de contributos de anónimos que revelam, tantas décadas depois, o papel que desempenharam no golpe que deitou por terra uma ditadura de 48 anos.
Essa permanente actualização tem justificado, entre outros propósitos, a sua obra literária, como o mais recente “O dia inicial”, que conta a história do 25 de Abril “hora a hora”.
Apesar de estar associado ao movimento dos “capitães de Abril” e aceitar o papel que a história lhe atribuiu nesta revolução, Otelo não esconde algum desânimo. Ele, que se assume como um “optimista por natureza”.
“Sou um optimista por natureza, mas é muito difícil encarar o futuro com optimismo. O nosso país não tem recursos naturais e a única riqueza que tem é o seu povo”, disse, em entrevista à Agência Lusa.
Otelo lamenta as “enormes diferenças de carácter salarial” que existem na sociedade portuguesa e vai desfiando nomes de personalidades públicas, cujo vencimento o indigna.
“Não posso aceitar essas diferenças. A mim, chocam-me. Então e os outros? Os que se levantam às 05:00 para ir trabalhar na fábrica e na lavoura e chegam ao fim do mês com uma miséria de ordenado?”, questiona, sem esconder o desânimo.
Este povo, que viveu 48 anos sob uma ditadura militar e fascista merecia mais do que dois milhões de portugueses a viverem em estado de pobreza Otelo Saraiva Carvalho
Para este eterno capitão de Abril, o que mais o desilude é “questões que considerava muito importantes no programa político do Movimento das Forças Armadas (MFA) não terem sido cumpridas”.
Uma delas, que considera “crucial”, era a criação de um sistema que elevasse rapidamente o nível social, económico e cultural de todo um povo que viveu 48 anos debaixo de uma ditadura”.
“Este povo, que viveu 48 anos sob uma ditadura militar e fascista merecia mais do que dois milhões de portugueses a viverem em estado de pobreza”, adiantou.
Esses milhões, sublinhou, significa que “não foram alcançados os objectivos” do 25 de Abril.
Por esta, e outras razões, Otelo Saraiva de Carvalho garante que hoje em dia não faria a revolução, se soubesse que o país iria estar no estado em que está.
“Pedia a demissão de oficial do exército, nunca mais punha os pés no quartel, pois não queria assumir esta responsabilidade”, frisou.
Otelo justifica: “O 25 de Abril é feito em termos de pensamento político, com a vontade firme de mudar a situação e desenvolver rapidamente o nível económico, social e cultural do povo. Isso não foi feito, ou feito muito lentamente”.
“Fizeram-se coisas importantes no campo da educação e da saúde, mas muito delas têm vindo a ser cortadas agora outra vez”, lamentou.
“Não teria feito o 25 de Abril se pensasse que íamos cair na situação em que estamos actualmente. Teria pedido a demissão de oficial do Exército e, se calhar, como muitos jovens têm feito actualmente, tinha ido para o estrangeiro”, concluiu."
@Lusa

Eu penso:


Compreendo perfeitamente as palavras de Otelo, depois de tanta luta e sacrifício para combater a ditadura e o fascismo, para chegarmos a esta triste situação.
Penso que a Revolução foi um êxito no seu conteúdo mas não na forma e fico bastante desiludido em assistir a quem ajudou a fazer o 25 de Abril que tenha andado nos últimos anos a mata-lo lentamente e a enganar o povo.

domingo, 10 de abril de 2011

Peço desculpa por ter apoiado e votado Fernando Nobre para a Presidência da República.

Errar é humano, bem sei, mas não vou desculpar-me com os erros dos outros…

Peço, publicamente, desculpa por ter apoiado e votado Fernando Nobre para a Presidência da República.