quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os novos valores democráticos que a CDU de Coimbra defende


Comentário recebido no meu perfil no Facebook:
 É MENTIRA!!! VOTEI EXACTAMENTE AO CONTRÀRIO DO QUE DIZ O DC!!!!

Maioria e CDU chumbam reabertura total das reuniões
Os votos contra da maioria eleita pela Coligação Por Coimbra (PSD/CDS-PP/PPM) e do vereador da CDU, Francisco Queirós, impediram a reabertura da totalidade das reuniões quinzenais da Câmara Municipal de Coimbra aos jornalistas e aos munícipes. Apresentada por Rui Duarte, a proposta foi feita «no sentido de o novo presidente iniciar um novo ciclo», pois, entendeu o vereador do PS, João Paulo Barbosa de Melo «deve ter a sua interpretação das decisões tomadas pelo anterior presidente, Carlos Encarnação».
Contudo, a primeira reunião liderada pelo novo presidente da Câmara de Coimbra manteve a posição anterior, ou seja, apenas é permitida a presença na primeira reunião de cada mês. Recorde-se que o actual executivo municipal, então presidido por Encarnação, deliberou, no início do terceiro mandato, fechar a porta a jornalistas e munícipes na segunda reunião de cada mês. Uma decisão tomada no dia 10 Novembro de 2009, data da primeira reunião do executivo comandado pelo anterior edil.
Segundo Rui Duarte, a explicação de João Paulo Barbosa de Melo para não aceitar a proposta fundamentou-se no facto deste «querer fazer alterações ao regulamento das reuniões da Câmara Municipal de Coimbra», razão pela qual, avançou o socialista, «perguntou se eu estava disponível para retirar a proposta». «Eu disse que sim, mas só se fosse logo ali assumido que dali para a frente as reuniões seriam abertas. Como não houve uma resposta clara do presidente, mantive a proposta», concretizou.
Ontem, o Diário de Coimbra tentou contactar João Paulo Barbosa de Melo e Francisco Queirós, de forma a procurar explicações para o seu sentido de voto, mas tal não foi possível até à hora de fecho desta edição. Refira-se que a participação dos órgãos de Comunicação Social nas sessões camarárias era uma prática instituída sem interrupções desde os anos 80, com a maioria da Coligação Por Coimbra a pôr termo a um costume que durava há quase três décadas, período durante o qual a autarquia foi liderada por presidentes eleitos pelo PS e pelo PSD.
«Estamos num órgão executivo e não numa assembleia. O momento de deliberação deve ser ponderado. Tenho o maior respeito pelos jornalistas e sei qual é o papel da Comunicação Social, mas sei, também, qual é o papel do executivo. Penso que é melhor para o executivo que assim seja. É a opinião que tenho», argumentou, à data do fecho das sessões, Encarnação, informando que «tudo aquilo que é deliberado pela Câmara é divulgado de acordo com a lei» após as reuniões.
A 10 de Novembro de 2009, na votação autónoma do artigo do regimento que determinou o afastamento dos jornalistas e munícipes de metade das reuniões, proposto por Carlos Encarnação, o socialista Carlos Cidade e o comunista Francisco Queirós votaram contra, com Álvaro Maia Seco e António Vilhena, eleitos pelo PS, a absterem-se.
Fonte: Diário de Coimbra

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