sábado, 10 de dezembro de 2011

"Quintino Aires defende inimputabilidade de Luís Castanheira" - Caro Quintino Aires tem a certeza do que afirmou ou disse-o pura e simplesmente para defesa do seu cliente?


“O consultor técnico da defesa, Quintino Aires, afirmou com “total certeza” que o arguido de 23 anos é “inimputável”. “Se no momento dos atos o Luís não tinha consciência de entender os seus comportamentos, ele é inimputável”, afirmou ao coletivo.”
Compreendo que se tente fazer defesa ao ato feito e assumido pelo Luís Castanheira, não gostei de ler muitas coisas nos jornais locais que são pura e simplesmente mentira mas esta frase do consultor técnico da defesa Quintino Aires é de bradar aos céus!
Caro Quintino Aires tem a certeza do que afirmou ou disse-o pura e simplesmente para defesa do seu cliente?

13 comentários:

Anónimo disse...

vergonha foi a prestação da psiquiatra do instituto de medicina legal que viu o rapaz em 15 minutos, nem o nome dele sabia, e fez um relatório baseado nas mentiras que tinha lido na comunicação social. isso sim é uma vergonha. e nós é que pagamos a estes "psiquiatras". quando foi pedido que explicasse porque o achou perigoso, manipulador, respondeu que foi pelo que leu. não admira que tenha sido humilhada e tenha saído a chorar. quando criticam o que o psicologo Quintino Aires disse, consultem o relatório que ele fez, tudo o que afirmou está nos resultados de testes (nos que o instituto de medicina legal e nos que ele fez) comprovados cientificamente.

Jorge Neves disse...

Para mim todas as opiniões têm o valor que têm incluindo a minha.
Não dou qualquer credibilidade a comentários anónimos mas vou abrir uma exceção a este para voltar a comentar.
Quintino é um excelente profissional mas melhor comentador televisivo, como é logico foi pago para produzir a avaliação que fez, não era de esperar o contrário.
Curioso que não a vi a sair a chorar nem a ser humilhada, não estava a ser paga pela defesa nem pela acusação mas sim a prestar um serviço ao Tribunal.
O caro ou a cara anónima que não teve a coragem de dar a cara a escrever só lhe quero fazer uma ou duas perguntas.
Tem mãe?
Gosta da sua mãe?
Por acaso é mãe?
Muito particularmente a pena justa ao Luís era tantos anos de cadeia como de idade tinha a mãe.
No meio de tanta pouca verdade que foi dito dentro da sala do Tribunal, na comunicação social em defesa do Luís só tenho a enaltecer o grande homem que é o pai do Luís ao afirmar que a mãe gosta do Luís e reafirmou gostava muito.
Ao Luís só lhe tenho a dizer o que já lhe disse pessoalmente, sem condenações nem palmadinhas nas costas, “ agora só tens de aguentar e pagar pelo que fizeste”.
A todos os amigos e admiradores do que ele fez só digo que o Luís até agora tem estado de férias limitadas só a partir de agora vai sentir o que é estar verdadeiramente preso.
Dia 21 de Dezembro a partir das 15hoo lá estarei para o juízo final!

Anónimo disse...

Não a viu ser humilhada? Essa senhora nem sabia que existem dois tipos de teste de Rorschach (quando tentou atacar o psicologo Quintino Aires dizendo que o teste não era adequado, uma vergonha). Não ouviu a voz tremida, já de choro de raiva e humilhação (devia ter explicado que não foi um choro compulsivo com lágrimas a escorrer, mas felizmente não fui o unico a ver o que se passou) por não ter como se explicar, por não ter como explicar o que tinha escrito naquele relatório com conclusões ridiculas baseados no que leu na comunicação social, porque acha que é em 15 minutos que alguém consegue avaliar a personalidade de uma pessoa?
Se já visitou o Luís, da proxima vez peça para ele lhe contar como foi feita a avaliação daquela "psiquiatra" e, se conseguir, veja o relatório. Realmente não foi paga pela acusação nem defesa, se calhar por esse motivo é que fez um trabalho vergonhoso.
Quanto ao seu comentário sobre o prof. Quintino Aires ter sido pago para produzir a avaliação que fez, quando a avaliação é fundamentada científicamente, com testes e exames e resultados (tanto dele como do instituto de medicina legal), não percebo a que é que se refere.
O meu comentário foi feito sobre a psiquiatra e sobre o psicologo, não foi feito sobre o que o Luís fez ou não fez (como não mostraram nenhuma prova que tenha sido ele ou não, sem ser a confissão, não sei se foi ele, não estava lá para ver), nem tão pouco se ele merece ou não o castigo. Não sou juiz, e eles é que têm de decidir. Não opino a esse respeito.
O senhor fala como se fosse dono da verdade, como se soubesse perfeitamente, do que foi dito em tribunal, o que é mais verdade ou menos verdade... Por acaso o senhor vivia com o Luís e mãe? Sabe o que se passava dentro daquela casa? Viu o que se passou naquela noite?
Não se trata de ter coragem ou não de dar a cara, estou a fazer um comentário, a fazer uma critica, não creio que o meu nome fizesse alguma diferença para o assunto. Estamos a ter uma troca de opiniões, nada mais, mas fiquei revoltado com tanta incompetência.

Anónimo disse...

"amigos e admiradores do que ele fez". que frase infeliz. Mas você acha que as pessoas que continuam a ser amigas dele é porque admiram o que ele fez? acha que as pessoas gostaram do que ele fez?

Jorge Neves disse...

Não visitei o Luís mas sim o Luís que esteve no meu local de trabalho e falei com ele.
Em relação a provas apresentadas ou não vai ficar sem resposta por questões óbvias, sigilo profissional, segredo de justiça e acima de tudo ética profissional.
Portugal não é os Estados Unidos nem nenhum filme do CSI.
Sei perfeitamente do que foi falado em tribunal sim, não vivia com o Luís nem com a mãe adotiva do Luís como também o caro psicólogo, alias o caro amigo anónimo também não vivia.
E u não vi, tu não vistes mas ele bem tentou disfarçar e acabou por assumir passadas poucas horas. Mas vi mais do que pensa disso não tenha duvidas.
Claro que aqui estão simplesmente em confronto dois pontos de vista diferentes.

Jorge Neves disse...

Caro anónimo, não julgo nem elogio o Luís Castanheira, ele tem de pagar pelo crime que cometeu e recuperar-se como homem e ser inserido na sociedade assim que cumpra no mínimo de 1/3 da pena.
Os amigos não o devem abandonar, mas também não têm o direito de falar mal da mãe que já não se encontra em nós, porque também esses amigos do Luís não viviam com ele e com a mãe.
Muito triste ouvir de forma diária de amigos dele que a mãe não prestava, que a mãe era isto e aquilo, quando sabem que não corresponde à verdade.
Quando escrevo “admiradores” refiro-me a algumas pessoas que têm alguns comentários na terra da mãe do Luís. Sei do que falo.

Anónimo disse...

O senhor não percebeu o que eu escrevi, não disse que você não sabia o que tinha sido dito em tribunal, disse que não sabia o que era verdade ou o que não era verdade porque não esteve presente 24 horas por dia na vida do Luís. Ver as pessoas aos fins de semana ou só em algumas festas não permite saber que problemas têm em casa.
Tal como o senhor, também eu não vivia com o Luís e com a mãe e por isso mesmo é que não opino, só critico o que vi, que foi a prestação da psiquiatra, de resto não me viu a dizer que tinham sido ditas mentiras em tribunal quando não sei se são ou não mentiras. As pessoas gostam muito de falar sobre o que não sabem!

Jorge Neves disse...

Caro anónimo:
Com todo o devido respeito pela sua opinião não vou publicar mais nenhum comentário anónimo nem alimentar esta conversa.
As testemunhas de defesa, aliás testemunhas abonatórias fizeram o que tinham a fazer, não disse que mentiram em tribunal eu simplesmente disse que se diz muitas falsas verdades, o Quintino fez o papel para o qual foi pago e a psicóloga desempenhou o papel dela.
Este assunto encerrou publicamente aqui, mas caso queira falamos mais acerca deste assunto pessoalmente.
Tenho pena que este Inquérito não possa ser tornado publico na sua totalidade, para ver se existem provas ou não já que ontem disse que só existia o assumir de culpas do Luís e nada mais.
Os pormenores, detalhes de todo este caso …

Anónimo disse...

Agradecia a publicação deste meu comentário e embora esteja identificado agradeço a sua publicação como anónimo.

Tenho assistido a esta troca de comentários, uns mais fundamentados do que outros, parece-me que os comentários do Sr. Jorge Neves estão limitados por força maior que são bem evidentes e os comentários do Sr. anónimo são uma mistura de alguém com conhecimentos mas pouca ou nenhuma pratica de Psicologia e as questões emocionais, ou seja a mistura da isenção com a emoção, já que demonstra ser amigo do arguido confesso, acredita no que as testemunhas dizem mas por outro lado só aceita a opinião dos outros caso tenham estado presentes na noite do crime.
Valoriza muito o relatório do meu colega Quintino e desvaloriza a da outra colega psicóloga. Será por ter vontade de estar no lugar dela? Lógico que o seu, nosso código deontológico não lhe o permitiria.
Só vou fazer mais um breve comentário, quem tem uma “branca” pode vir a ter mais “brancas” ou seja quem matou uma vez por ter uma “branca” pode vir a matar mais vezes.
Cumprimentos de um psicólogo aposentado da psicologia.
Bem-haja.

Anónimo disse...

já vi que não lhe convém publicar os meus ultimos comentários. mas o senhor tem uma certa dificuldade em perceber o que eu escrevo, lê como lhe interessa. Eu disse que EU não sabia se tinha sido ele porque EU não ouvi/vi mais nenhuma prova contra ele para além da confissão, não disse que não existiam provas!

Anónimo disse...

Senhor anónimo:
Critiquei a conclusão da PSIQUIATRA do INML (que foi na Sexta-feira ao tribunal) e não o trabalho da PSICÓLOGA do INML. Porque, na minha opinião, o trabalho da psicóloga do INML foi bem feito, fez os exames que tinha de fazer ao Luís, falou com ele, ouviu-o e os resultados dos testes feitos pela psicóloga estão lá no relatório (curiosamente, estes resultados também estão de acordo com o de uma pessoa "normal"). A minha cítica foi para a psiquiatra que esteve duas vezes com o Luís, no total de 15 minutos, e que afirmou que ele era perigoso e manipulador pela conversa de 15 minutos com ele e pelo que leu nas notícias, sem fundamentar o que afirmava. Foi essa mesma psiquiatra que decidiu não falar com pai e avós, quando inicialmente iria falar, "porque sabia que iam estar do lado dele e não valia a pena". Só "valorizo" o psicologo Quintino Aires porque ao menos se soube fundamentar cientificamente, ao contrário da senhora psiquiatra que dizia quase "porque sim" quando tinha de justificar a sua conclusão.
Quanto a acreditar no que as testemunhas disseram em tribunal e só aceitar a opinião dos outros caso tenham estado presentes na noite do crime, discordo. Aceito opiniões, mas o que foi feito aqui foram afirmações... O que eu digo é que ninguém sabe realmente o que se passava na vida do Luís e da mãe, visto que moravam os dois sozinhos. Daí não acusar ninguém de ir dizer falsas verdades a tribunal, baseando-me no que via em festas de aldeia e fins de semana. Não percebo onde está a incoerência: acredito no que as testemunhas disseram que viram e no que ouviram de desabafos durante anos, porque estavam presentes, por outro lado, acho errado afirmarem que alguma situação é mentira quando nem se sequer conviviam com as pessoas, claro que todos têm o direito de duvidar do que foi dito, mas afirmar categoricamente que é mentira é muito diferente. E é nesse aspecto que me tento debater.
Os meus cometários estavam apenas dirigidos ao que assiti na Sexta-feira em tribunal (como podem verificar no meu primeiro cometário) não tenho qualquer intenção de vir defender ou acusar alguém do crime em questão, não é esse o meu papel, felizmente.

Anónimo disse...

podia publicar a minha respota ao senhor anónimo? obrigado

Anónimo disse...

obrigado