quinta-feira, 1 de setembro de 2011

E eu gosto deste país de "merda".

Foto da Web

As pessoas são umas verdadeiras bestas, brutas, selvagens, mal-educadas e nem se pode dizer que não tenham culpa e que a culpa é do país, porque ao lado de gente assim está gente cinco estrelas, pessoas maravilhosamente humanas, pessoas boas e tudo isto é transversal à sociedade. Mas estou farto deste país de merda que os políticos nas ultimas décadas no impõem!
Não devia ser, devia ser só um país normal. Não temos e temos capacidade para não ser. Mas somos. Somos um país de merda desgovernado por uma cambada de merdas. E é bom chamar os bois pelos nomes e começar a olhar mesmo de frente para a merda de país que somos, a ver se deixamos de ser e se dizimamos esta cambada de merdas que nos desgovernam.
Estou farto. Farto da areia nos olhos, dos casos maliciosos, estou farto que toda a gente gaste tinta e tempo a dissertar tricas e coisas que não adiantam nada, estou farto de levar com areia nos olhos e ver pessoas que os deveriam ter bem abertos, abaterem-se nessas esparrelas, produzirem ruído até à exaustão sobre assuntos que não interessam, não contam e não adiantam. Quase escuto “daqui” as gargalhadas de quem vai manobrando a sociedade desta forma tão hábil, a desviar o tráfego para as situações que interessam ao povo seguidor de novelas e neste momento, começo a temer outra ditadura.
Vai acontecer! Acreditem que vai mesmo. Continuem a bradar sobre a areia que vai sendo atirada para os olhos. Estamos no primeiro dia de Setembro e o sonido é já ensurdecedor. Daqui a nada não se vai ouvir coisa nenhuma e nessa altura todos os Coelhos largam a toca. E depois, como é? O povo vai continuar a “ladrar” e a não “morder”?

1 comentário:

LUIS FERNANDES disse...

Bom texto, Jorge. Profundo. Mas, calma1 Nada de desespero. Isso será fazer o jogo do inimigo -chamo inimigo todos aqueles que até hoje fazem campanha eleitoral com pele de cordeiro e, depois de se sentarem na cadeira do poder, transformam-se em lobos. Lobos de si mesmo, lobos do homem, lobos de toda a coisa pública.
Vamos devagar, Jorge. Nada de radicalismos. Todos somos precisos, mas mais os que dão a cara e o corpo por aquilo em que acreditam.
Parabéns pelo texto.
Abraço.