sábado, 3 de setembro de 2011

Mário Soares - "Estamos a caminhar para o limite" . Eu digo na beira do penhasco...

Depois de ver na televisão e ler o artigo acerca da presença de Mário Soares na universidade de Verão do PSD, levou-me a algumas conclusões bem preocupantes e espero que Portugal não tombe da ponta do penhasco para o abismo.
Já disse que estamos na ponta do penhasco para cairmos de cabeça para o abismo e este sentimento leva-me a pensar que uma nova revolução não vai tardar e desta vez não vai ser com cravos e com os oculta-chamas das espingardas. Desta vez vai ser a doer. Acoitem-se, vem aí o inferno ao vivo.
Os governantes têm que assumir as suas responsabilidades nos erros que cometem. Ninguém os obriga a assumir as funções que desempenham, Não podem continuar a criar situações financeiras irresponsáveis e depois virem a obrigar pela força da Lei a pagarem as suas faltas sem termos culpa nenhuma.
Na oposição não aprovaram o PEC IV por causa do aumento dos impostos, mas agora no governo isso já não é problema nenhum pois o tacho e a sede de poder já foram garantidos. O que podemos esperar destes políticos que dependendo do lado em que estão se contradizem permanentemente sem nenhum pudor? Agora dizem que é inevitável mas antes não era?! A questão aqui não é ser o partido A ou B é a falta de coerência em função da sua ambição politica sem olhar a meios. Como diz o mais ilustre jurista português "com esta gente não vamos a lado nenhum".
Os nossos governantes em vez de carregarem o povo trabalhador com impostos, estabeleçam um teto salarial máximo de 5000 euros, e uma pensão máxima por casas de 2500 euros. Esta modalidade de pensões é seguida por alguns países que economicamente estão muitos - anos-luz- superiores a Portugal.
Numa economia como a nossa, baseada nas taxas de juros, o dinheiro é transferido dos mais pobres para os mais ricos, até se concentrar nas mãos de uma minoria. Atualmente a massa total do dinheiro que circula no mundo, é constituída, quase exclusivamente, pelo dinheiro proveniente das dívidas e das suas taxas de juros. Este dinheiro especulativo não assenta em qualquer valor real, isto é em bens e serviços.
É o crescimento exponencial dessa massa monetária especulativa que irá acabar por atingir um ponto de rotura e provocará o desmoronamento da economia mundial tal como a conhecemos atualmente
Meus Srs. o respeito conquista-se, não se impõe. Num País sem respeito e indisciplinado nunca poderá haver progresso.

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