sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Resposta a João Salgueiro “A alternativa ao corte de subsídios é reduzir funcionários públicos”

Caro João Salgueiro, em primeiro lugar não misture funcionários públicos com os funcionários que trabalham nas empresas públicas, basta olhar para os vencimentos de ambos e verificar a diferença já para não falar das regalias dos últimos.
Um funcionário público não acumula pensões, porque não revogam a cumulação de pensões?
Eu aplaudo é se o Governo tiver a coragem de acabar com postos de chefias de serviço, chefias de divisão, departamentos, directores de 2ª e 3ª linha, assessores, consultores, viaturas e motoristas para estes todos.
Não vi o caro João Salgueiro a falar acerca disso, porque será? Mais fácil é ir ao bolso roubar a quem recebe cerca de 600 euros, não se devem esquecer que o ordenado mínimo paga na função pública é inferior ao ordenado mínimo nacional.
O funcionário público, vai para o trabalho de transportes públicos ou na sua viatura, paga o combustível e impostos de circulação, seguros dos carros e manutenção das viaturas. Porque é que os Ministros não têm de pagar nada disso? É tudo à custa do “Zé pagante”! Toca a pagar o transporte para o trabalho, pagar as suas refeições do seu bolso como todos os funcionários públicos em geral! Ou eles são mais que a generalidade?
Caro João Salgueiro, responda-me porque razão os Ministros, Secretários de Estado Directores-Gerais e Assessores têm carros do estado e outras mordomias? Não são funcionários públicos?
Estes senhores ligados à " Economia ", que recebem milhões, nunca falam em cortar neles é sempre nos outros. Foram eles e continuam a ser eles que nos levaram a esta situação, mas disso não falam nem pagam.

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