terça-feira, 3 de janeiro de 2012

“Caso” resolvido com o velho sino do Jardim Botânico!


Eis a boa nova em relação ao Jardim Botânico, que tive conhecimento via Facebook pela Helena Freitas, uma mulher que admiro bastante pela sua postura e maneira de ser.
O Jorge Neves teve a amabilidade de sugerir (Diário das Beiras) a oferta de uma corneta ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, a fim de alertar os turistas para o horário de funcionamento, evitando assim o dissabor de uma noite no Jardim. Fico grata pela sugestão, mas anuncio em primeira mão que a oferta peca por tardia:-))) Decidimos recuperar o sino do Jardim! É verdade: passaremos a anunciar o fecho dos portões com o velho sino, que, dizem os que se recordam, era bastante eficaz e tem a vantagem de não ter que se expressar nos vários idiomas de quem nos visita!"
Helena Freitas
O meu artigo publicado hoje no Diário das Beiras:
Ontem li num jornal local que tinham ficado fechados alguns turistas no Jardim Botânico, nada de estranhar já que o mesmo se encontra praticamente abandonado devido á falta de verbas para a sua manutenção e vigilância.
Hoje na rubrica fala o leitor desse mesmo jornal li um esclarecimento da Direção do Jardim Botânico, onde vou referir exclusivamente um ponto.
Muita falta de ética e profissionalismo da parte do Chefe do Jardim a maneira que resolveu o problema, aliás da maneira que não o resolveu. Deixar ficar pessoas lá dentro fechadas só porque chegou a hora de saída e os ditos turistas segundo o Chefe do Jardim começaram a rir-se dos gestos do mesmo em nada abona o bom-nome do Jardim nem da Instituição que o gere.
Era uma situação de fácil resolução, bastava ligar para as autoridades e comunicar que existiam pessoas que se recusavam sair do Jardim e elas resolveriam o problema mesmo que isso implicasse mais uns minutos de trabalho do funcionário. Aposto que nenhum condutor de uma ambulância, um médico deixa uma viagem ou uma operação a meio porque chegou a hora de sair.
É preciso bom senso nestes casos, é a imagem do Jardim e de Coimbra que está em causa.
Já a falta de funcionários, de manutenção, limpeza, vigilância e de meios é outro assunto. A falta de verbas segundo sei são gritantes mas com boa vontade por parte da Universidade de Coimbra é possível melhorar o seu funcionamento.
Aproveito este pequeno texto para ver se alguém quer oferecer um megafone ao Jardim Botânico de Coimbra para os seus funcionários não terem de andar a gesticular com os braços e com as chaves para anunciar que vão encerrar o portão.

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