sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A nova sabedoria popular



Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires o Sócrates, põe-te a chorar

Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.

Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.

Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.

Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição.

Gaivotas em terra temporal no mar; Sócrates em São Bento, o povinho a penar

Há mar e mar, há ir e voltar; só vota em Sócrates quem se quer afogar.

Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno.

Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.

Peixe não puxa carroça; votar em Sócrates, asneira grossa.

Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho lixado.

A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.

Antes só que mal acompanhado, ou com Sócrates ao lado.

A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.

Olhos que não vêem, coração que não sente, mas aturar o Sócrates, não se faz à gente.

Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.

Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.

Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.

Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão

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