quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Quem oferece um megafone ao Jardim Botânico de Coimbra?


Ontem li num jornal local que tinham ficado fechados alguns turistas no Jardim Botânico, nada de estranhar já que o mesmo se encontra praticamente abandonado devido á falta de verbas para a sua manutenção e vigilância.
Hoje na rubrica fala o leitor desse mesmo jornal li um esclarecimento da Direcção do Jardim Botânico, onde vou me referir exclusivamente a um ponto.
Muita falta de ética e profissionalismo da parte do Chefe do Jardim a maneira que resolveu o problema, aliás da maneira que não o resolveu. Deixar ficar pessoas lá dentro fechadas só porque chegou a hora de saída e os ditos turistas segundo o Chefe do Jardim começaram a rir-se dos gestos do mesmo em nada abona o bom-nome do Jardim nem da Instituição que o gere.
Era uma situação de fácil resolução, bastava ligar para as autoridades e comunicar que existiam pessoas que se recusavam sair do Jardim e elas resolveriam o problema mesmo que isso implicasse mais uns minutos de trabalho do funcionário. Aposto que nenhum condutor de uma ambulância, um médico deixa uma viagem ou uma operação a meio porque chegou a hora de sair.
É preciso bom senso nestes casos, é a imagem do Jardim e de Coimbra que está em causa.
Já a falta de funcionários, de manutenção, limpeza, vigilância e de meios é outro assunto. A falta de verbas segundo sei são gritantes mas com boa vontade por parte da Universidade de Coimbra é possível melhorar o seu funcionamento.
Aproveito este pequeno texto para ver se alguém quer oferecer um megafone ao Jardim Botânico de Coimbra para os seus funcionários não terem de andar a gesticular com os braços e com as chaves para anunciar que vão encerrar o portão.

1 comentário:

LUIS FERNANDES disse...

Não sei muito bem o que aconteceu, mas uma coisa me parece óbvia: este grande jardim público e "ex libris" de Coimbra tem obrigação de fazer anunciar o seu encerramento através de amplificação sonora em três línguas, pelo menos. E não me venham dizer que fazer este investimento é muito caro. Meia dúzia de colunas, um micro e uma amplificador resolve imediatamente o problema. Seja lá de quem for a culpa, não fica bem para o nosso turismo saber-se que um jardim público, em pleno século XXI, neste Portugal modernaço "aprisiona" visitantes. É demasiado ridículo... (não sei se estarei a ser claro?!)